Lembram-se das braceletes Myo da Thalmic que são capazes de detectar os movimentos que fazem com os braços e transferi-los para um computador? Agora os seus criadores mostram-nos como isso se integra perfeitamente com os sistemas de realidade virtual como os Oculus Rift.
Efectivamente, quando se experimenta um destes óculos de realidade virtual, logo após o fascínio inicial surge uma estranha sensação de que nos faltam os braços! É certo que há inúmeros projectos que têm tentado resolver esse problema, de inúmeras formas; mas a grande maioria recorre a controladores com capacidade de fazer tracking num espaço 3D, e que acabam por não ser a forma mais natural de interacção. Por exemplo, abrir ou fechar a mão é algo que queremos fazer tal como fazemos na vida real e não pressionando no botão XYZ1 situado algures num controlador.
Não sei até que ponto é que o Myo será capaz de detectar com precisão suficiente todo o tipo de movimentos que podemos fazer, mas não deixa de ser uma solução interessante e a explorar. Pessoalmente, acredito que se ficará melhor servido com um sistema que recorra a câmaras 3D tipo o Kinect (e que como o projecto Tango do Google prenuncia, será algo que nos próximos anos irá miniaturizar-se e sofrer uma redução de custos que permitirá ter esse tipo de tecnologia "em todo o lado".)
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