2014/12/07

As nostálgicas cassetes (K7)


Cassetes... quem é que não tem grandes memórias nostálgicas das cassetes áudio onde compilava as suas músicas favoritas, gravadas das rádios e LPs (e mais tarde dos CDs)? Hoje trago-vos um site que irá exercitar alguns neurónios adormecidos.

Este TapeDeck.org é uma justa homenagem às cassetes áudio e que conta com várias centenas de fotos de cassetes de diferentes marcas, durações, qualidade, cores e estilos.

Para os mais novos, parecerá incrível que em tempo se guardassem músicas nestas "tablets" de plástico contendo uma fita magnética que ia rodando para se gravar ou reproduzir música (ou jogos do ZX Spectrum! :) Mas para todos os outros, será impossível não começarem imediatamente os "tchiii... olha esta! E esta!" ao passarem os olhos pelas BASF, Maxell, Fuji, TDK, Sony, e tantas, tantas outras que estarão inevitavelmente gravadas de forma indelével na vossa memória.

Até fico com vontade de ir tirar o pó às centenas de cassetes que tenho guardadas algures num caixote "arquivado". E só de pensar que eu comprei um deck de cassetes todo "topo-de-gama"... e que pouco uso teve pois logo a seguir apareceram os CDs... e lá nos deixamos de preocupar se uma fita de 120 minutos "sobrecarregava" demasiado os motores dos leitores; ou se a fita era de "ferro", "chrome" ou "metal"; ou ainda qual o sistema de redução de ruído Dolby utilizado.

Boas memórias... mas ainda bem que agora já não necessitamos delas! :)


Actualização: de qualquer forma, parece que uma das últimas fábricas de cassetes áudio que restam continua a não ter falta de trabalho. :)

4 comentários:

  1. Oh, as Maxell... As de crómio eram bem boas. Só faltam as Sonovox. Baratinhas, mas largavam muito "pó" nas cabeças do gravador, que limpava com algodão e álcool.
    Muitas horas a fazer compilações... No tempo em que a música tinha valor.
    No tempo em que havia tempo...

    ResponderEliminar
  2. Quando a coisa era para ser sério, lá largava para ai 700 Escudos (se a memória não me falha) - uma fortuna para cassetes, na época, é para ia parar dentro do gravador uma BASF, Gold (claro). Claro que se era para ser a sério (e, modestamente digo, as minhas cassetes era gabadas pela qualidade de gravação - até comparações de leitura se fazia em casa desde e daquele, em função do gabarito da aparelhagem), para gravar um LP para tape era coisa de uma tarde inteira. Começava pela limpeza da cabeça do Gira-discos e do disco, pela limpeza das cabeças do gravador ao qual se seguia uma gravação simulada, para ajustar o volume de gravaçao para o pico maximo andar nos +3db (acho..) que era a recomendação da altura para estas coisas, se se estivesse a usar Dolby (sem dolby era +0). Implicava ouvir o album umas 2 vezes, de principio ao fim, para garantir o referido volume. Depois validar os tempos para saber que musicas iam para o Lado A e lado B da cassete (isto já é outra conversa) e por fim a gravação própriamente dita.
    Lembro-me, perfeitamente, de uma epopeia destas, sob encomenda do meu Padrinho, para lhe gravar o "Alchemy", dos Dire Straits. Sim, por isto, á época, era obra que "pedia" uma gravação em condições
    Dava trabalho? Yep. mas valia a pena. E tinha muito mais piada, era uma missão, do que usar um qq youtube downloader...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois, e imagina o "babanço" que era ter comprado um deck com 3 cabeças que tinha monitorização para poderes ouvir imediatamente o som efectivamente gravado no momento. Era muita alta-tecnologia! :)

      Eliminar
  3. Quem me sabe informar onde posso adquirir, novo, um rádio e reprodutor de cassetes? sem ser os velhinhos walkman

    ResponderEliminar