Depois da WD ter revelado que estava a trabalhar no desenvolvimento de discos de 10TB, eis que chega o momento em que os mesmos vão mesmo ficar disponíveis no mercado, pela sua subsidiária HGST.
Antes que comecem a esfregar as mãos só de imaginar tudo o que poderiam armazenar num destes discos, convém relembrar que estes discos de 10TB se destinam ao mercado empresarial e dos datacenters. Aliás, tratando-se de discos com tecnologia SMR, os mesmos não são vocacionados para situações de uso normal, mas sim para o arquivo de informação que não será modificada.
Com a tecnologia SMR (Shingled Magnetic Recording), as pistas são gravadas em camadas que se sobrepõem ligeiramente umas às outras - como as telhas num telhado - assim permitindo uma maior quantidade de dados (cerca de 25%) para uma mesma área.
A grande desvantagem é que para se gravarem dados que estejam numa fileira sobreposta, é necessário reescrever todo o sector (um pouco ao estilo do que acontece num bloco parcialmente escrito num disco SSD) - algo que reduz o seu desempenho em situações de escritas aleatórias intensivas. Por isso mesmo são discos que serão mais adequados para funções de backup, ou maioritariamente de leitura com escritas pouco frequentes.
Neste caso, trata-se também de um disco com HelioSeal (selado com Hélio no seu interior) de forma a reduzir o atrito e aumentar a eficiência. Um disco que certamente merecerá todas as recomendações de uns certos grupos cá em Portugal.
Quem já deve estar a esfregar as mãos são os cromos da "PL118"...
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