2015/07/25
Acordo internacional acaba com taxas de importação de SSDs e outros equipamentos electrónicos
Desde o passado dia 6 de Julho que passou a vigorar a "taxa SPA" sobre dispositivos de memória digital, mas parece que teremos boas notícias para o próximo ano, com a abolição das taxas de importação de inúmeras categorias de produtos electrónicos.
Este acordo Information Technology Agreement (ITA) é promovido pela Organização Mundial de Comércio (OMC) e contempla o fim das taxas de importação de produtos tecnológicos entre mais de meia centena de países aderentes, e entre os quais se inclui também a União Europeia - e portanto, Portugal.
Resta-nos esperar que quando o acordo entrar em vigor, lá para 2016, as poupanças se façam reflectir no preço final dos produtos, em vez de serem "absorvidas" pela cadeia de distribuição. É que nalgumas classes de produtos, como SSDs e colunas de som, a taxa actual é de 30%, o que certamente se faz sentir de forma bem notória no preço final. Noutros tipos de material electrónico e tinteiros as taxas são de cerca de 25%, mas há produtos, como navegadores GPS, onde a taxa é bem mais reduzida e se fica pelos 8%.
Mesmo assim, sem dúvida que os portugueses merecem todo e qualquer desconto que lhes possa aliviar as carteiras após estes últimos anos. Vamos lá ver é se não aparece uma qualquer nova taxa para anular esta abolição que se avizinha.
... Será desta que poderemos começar a comprar produtos lá fora sem nos preocuparmos com as taxas da alfândega? Esperemos que sim!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
então aquela taxa mesquinha aprovada pelo governo deixa de fazer feito?
ResponderEliminarEsses valores são curiosos...
ResponderEliminarPensei que as taxas eram uniformes em casa segmento de produtos (Eletrónicos, Texteis, Cosméticos, etc).
25% - 30% é um absurdo e eu a pensar que "só" no Brasil é que se pagavam taxas animalescas de importação.
A ver vamos se efetivamente se fará repercutir no bolso dos consumidores, ou se por ventura haverá concertação de preços após a aprovação.
No Brasil a coisa passa dos limites. Paga-se 38% de impostos em produtos alimentares (arroz, feijão, etc.), imagine em electrónicos. Uma consola paga 78% de imposto de importação pois é considerado (pasmem!) jogo de azar. E essa, hein?
Eliminar