A NASA deu mais um passo no caminho de fazer regressar um avião de passageiros supersónico, agora mais compatível com as preocupações ambientais.
Os fãs da aviação há muito que se sentem destroçados por actualmente não se terem aviões como o Concorde, que há décadas atrás faziam viagens intercontinentais em menos de metade do tempo do que os mais modernos aviões actuais (o Concorde detém o recorde de ligação de Londres-Nova Iorque em 2h52m, com uma velocidade média superior a 2000Km/h!)
Claro que eram outros tempos, onde coisas como o consumo de combustível e ruído produzido eram detalhes secundários face ao fascínio pela velocidade. Hoje em dia as coisas são diferentes, mas felizmente há esperança de que os aviões supersónicos de passageiros regressem à aviação comercial. A NASA aprovou o desenvolvimento da tecnologia Quiet Supersonic Technology da Lockheed Martin, e que pretende evitar que um futuro avião supersónico seja sinónimo dos indesejáveis estrondos sonoros que podem partir janelas nas casas no solo (e que levaram à proibição de voos comerciais supersónicos sobre o solo).
Se o objectivo for conseguido, esse estrondo será substituído por uma série de pequenos "batimentos" sem impacto adverso. Mas... teremos que esperar quase dois anos para ver os resultados desta aposta, e só em 2020 é que se espera ter um avião de testes em escala reduzido, para validar a solução.
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