2016/06/14

Swift Playgrounds quer ensinar programação de forma divertida


Não faltam projectos dedicados a ensinar programação a crianças e iniciados, mas agora também a Apple entra nesse segmento com o seu Swift Playgrounds, que faz da programação uma brincadeira.

A linguagem de programação Swift da Apple já nos disponibiliza uma plataforma de programação bastante simpática e interactiva, e este Swift Playgrounds vai torná-la ainda mais acessível e apelativa a pessoas de todas as idades que sintam curiosidade em aprender a programar.

Em vez de serem confrontados com páginas e páginas repletas de palavras estranhas e sintaxe esquisita, nesta app para iPad os utilizadores são desafiados a progredir num sistema que combina puzzles com noções de programação simplificadas que, aos poucos, irão familiarizando os mesmos com a programação "a sério". Por exemplo, num dos desafios temos que criar uma sequência de comandos (movimentos) que permita a um personagem animado ir buscar uma pedra preciosa.

É preciso não subestimar o poder de tal ferramenta (vejam o que tem acontecido com os Chromebooks da Google, que de "irrelevantes" já superaram as vendas de MacBooks nos EUA). Ao cativar crianças e jovens para o mundo da programação neste Swift Playgrounds, a Apple conseguirá desde logo fazer com que esses jovens programadores se sintam confortáveis a usar a sua plataforma e ferramentas, assim influenciando as suas preferências para o futuro - mesmo se o Swift foi disponibilizado como open-source e está disponível para ser implementado noutras plataformas.

Uma excelente iniciativa por parte da Apple... e que me parece que deveria obter resposta por parte da Google, para fazer algo idêntico no Android (seria sonhar demasiado, mas olhem que não seria má ideia considerar o Swift também para linguagem oficial para a plataforma Android.)

3 comentários:

  1. Um bocado exagerada essa de puxar a brasa à sardinha dos Chromebooks, e isso só aconteceu num mês, nos EUA, e porque foi uma altura que muitas escolas compraram computadores.

    Ninguém vai trocar Windows, OS X ou até Linux por ChromeOS.

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    1. Não, mas também ninguém trocou nenhum desses por Androids e iOS, e entretanto já dominam o mercado. Com os Chromebooks, mais lentamente, a tendência será a mesma - para as coisas que 90% das pessoas faz, chegam perfeitamente. (E bastar ver tudo o que é possível fazer em "web", para se antever que as coisas que por enquanto obrigam a usar um OS tradicional, em breve poderão também ser feitas num browser...)

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    2. Pois, mas se é para fazer coisas em web, porquê um ChromeBook? ;)

      Os iOS e Android já não fazem?

      Também não são mais baratos, nem melhores que PC's praticamente iguais, das mesmas marcas, a correr Windows. Esses portáteis, além de irem à Web, correm Office completo, dão para pagar os impostos, correm Minecraft, correm VLC, correm uma série de programas que os CB's não!

      Portanto em casa, nãaa...

      A razão de tal medida tem a ver com o facto de serem mais baratos que um iPad, já com teclado, e terem uma gestão em larga escala mais fácil, e sobretudo, mais barata! Agora, máquinas de $300 venderem mais que máquinas de $1300? Desculpa lá, mas isso é puxar a brasa à sardinha, e muito!

      Ainda por cima, numa altura que sim, os Macs estão a necessitar todos urgentemente de atualização de hardware, e as pessoas estão cientes!

      Vi isso na I/O, e só me deu para o cringe!

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