2016/09/25

Estudo conclui que disponibilização de alternativas legais é a melhor forma de combater a pirataria


Actualmente, a medida favorita para combater a pirataria tem sido apostas nas medidas mais repressivas possíveis, mas há mais um estudo que relembra que se obteriam muitos melhores resultados se se apostasse na criação de alternativas que permitissem o acesso legal aos conteúdos.

Por norma, engloba-se a pirataria "toda no mesmo saco", mas a verdade é que se existirá uma parte significativa de piratas que recorre a estes conteúdos como forma de não pagar por eles, existe também uma parte significativa que apenas o faz por comodidade ou por nem sequer existir uma forma legítima de o fazer.

Mesmo neste mundo global de hoje, em que uma pessoa de qualquer país do mundo poderia desejar ver/ouvir algo que seja disponibilizado em qualquer outra parte do mundo, somos confrontados constantemente com fronteiras digitais que o impedem... e que contribuem directamente para que esse potencial cliente pagante seja reencaminhado para sites pirata para obter aquilo que procura.

Mesmo assim, e para estragar a conversa das entidades anti-pirataria, a indústria musical teve este ano o maior crescimento das receitas desde finais da década de 90, com o dinheiro obtido dos serviços de streaming a ter superado e compensado a redução na venda dos suportes físicos e downloads. Isto porque os serviços de streaming se tornaram numa forma cómoda e acessível de aceder aos conteúdos desejados... dispensando a necessidade de recorrer à pirataria.

Quanto mais tempo será necessário para isto entre na cabeça daqueles que continuam a estourar milhões em sistemas de DRM, a perseguir "IPs" em massa, ou a tentar bloquear o acesso a sites que consideram indesejados (e sem sequer passarem pelos tribunais)?

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