2017/09/16
Smartphones full-screen são o fim da diferenciação dos smartphones?
iPhone X, Mi Mix 2, Galaxy S8 e Note 8, V30, Essential Phone... o mercado está em ritmo acelerado em direcção a um futuro de smartphones com ecrã total e sem margens - o que vem acompanhado por um efeito secundário: como irão os fabricantes distinguir os seus equipamentos dos da concorrência?
Uma entrevista com Philippe Starck (que tem colaborado com a Xiaomi na criação dos Mi Mix) revela precisamente esse dilema, sem nunca esquecer que o seu objectivo - e o da marca - é criar um smartphone com ecrã a 100% que torne o equipamento "invisível" ao olhar do utilizador.
É precisamente por isso que alguns argumentam que a opção pelo ecrã recortado no iPhone foi uma decisão deliberada (a Apple poderia ter simplesmente mantido a barra preta a toda a largura e um ecrã convencional rectangular sem cortes), permitindo criar uma imagem de marca que substitui a anterior presença do home button, que era a característica icónica de todos os iPhones até à data.
Embora se possa argumentar que será uma questão de tempo até que se possam ter ecrãs verdadeiramente a 100%, e que até contam com sensores de impressões digitais escondidos sob o ecrã (e potencialmente até câmaras frontais), pelo menos por agora a Apple garante que o seu iPhone X continuará a ser facilmente reconhecido mesmo no meio de outros smartphones com ecrã total que venham a surgir.
Independentemente da marca, o que interessa é que estes smartphones sem margens serão verdadeiramente apaixonantes... e a grande incógnita é: quanto mais tempo teremos que esperar até que o mesmo conceito seja aplicados aos tablets? Estão a imaginar o que seria um tablet de 12" com ecrã a 100% sem margens? Eu estou, e quase de certeza que não conseguiria resistir a comprar um! :)
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Ao contrário do que dizes Carlos, não tenho nenhuma vontade de ter um aparelho destes.
ResponderEliminarPenso que estes aparelhos vão ser um tormento para o utilizador. Já agora ao tentar utilizar o smartphone com uma mão toco sem querer com o interior da mão no ecrã, imagino então num destes.
Para além de um ecrá ligeiramente maior num chassis tradicional, não vejo qual a vantagem. Aliás, penso que me termos de utilização diárias, é maior a desvantagem dos toques inadvertidos, que a vantagem do ecrã uns milimetros maior.
Sou da mesma opinião.
EliminarTens Galaxy S "Edges" no mercado há vários anos... e têm sido grandes sucessos (e não vês "revoltas populares" por toques indevidos nas margens).
EliminarA vantagem é simplesmente não teres área inútil a tornar o smartphone maior do que precisa ter... O iPhone X é um bom exemplo, fica com um ecrã maior que o Plus num formato pouco maior que o iPhone normal...
Mas nos Edges, tanto quanto sei, o rebordo não funciona própriamente como ecrã normal.
EliminarContinuo a achar que numa utilização normal e principalmente com uma mão a desvantagem supera a vantagem. :)
Funciona pois... :)
Eliminarhttps://twitter.com/ptnik/status/909236843761295360
Por acaso ainda não percebi o porque de não haver as tais revoltas populares sobre toques invertidos nas margens, eu não tenho desses mas tenho uma colega de casa que tem um s7 edge e sempre que eu faço alguma coisa nele toco sempre nas margens sem querer o que me faz sair de aplicações sem quer ou clicar em alguma coisa despropositadamente.
EliminarAcho muito mais crítico o posicionamento do botão Bixby, que se pode carregar por acidente ao pegar num S8/Note 8, do que os toque acidentais.
Eliminar(Tenho estado a testar o Note 8, e não tenho tido qualquer problema com isso - tal como anteriormente não tive nos S8 ou S7 Edge=.
"como irão os fabricantes distinguir os seus equipamentos dos da concorrência?"
ResponderEliminarOs iPhones são iguais nas versões 6 (2014), 6s, 7 e 8 [Provavelmente a partir de 2018 perdem a numeração, tal como o Mac Pro de 2017, 2018 ..] Nos anos seguintes a série X também se deve manter.
O que tem uma certa graça quando acusam os "iSheeps" de andarem desesperados para comprar o último modelo para dar nas vista - quando ninguém os distingue (pela forma) ;-)
Agora, não há nada como pôr a marca do fabricante e o modelo a piscar :)