Depois de terem começado como uma curiosidade derivada dos "likes" e expandindo-se a todos os emoji, as reacções tornaram-se numa interacção tão comum que até já se estranha se se usar um serviço de mensagens que não permita fazê-lo. São uma forma prática e eficaz de reagir a mensagens sem "poluir" a conversação com mensagens evitáveis, e que se revelam de ainda maior utilidade nas conversas em grupo, onde algo tão simples como uma confirmação poderia gerar dezenas de mensagens que ofuscariam a mensagem principal.
Agora, surgem indícios de que o Gmail se prepara para adicionar reacções emoji aos emails, que potencialmente irá permitir fazer o mesmo com os emails - embora com algumas restrições. Não será possível usar as reacções com emails em BCC, emails encriptados, para grupos de grande dimensão, ou com emojis em quantidade excessiva.
É possível que a Google tenha tido esta ideia ao implementar as reacções nas mensagens SMS para compatibilidade com as reacções iMessage nos iPhones, onde é necessário converter reacções para texto e vice-versa (até que a Apple seja forçada a permitir a interoperabilidade do iMessage, coisa que por agora está adiada até ao próximo ano). Ao tomar a dianteira nas reacções nos emails, é bem possível que daqui por uns tempos seja a Apple a ter que seguir a Google para permitir funcionalidade idêntica.
Actualização: já está a ser activada a funcionalidade das reacções no Gmail.
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