2024/02/11

Painéis solares baratos da China deixam UE sem saber o que fazer

A UE parece ter percebido o dilema de ter sido inundada com painéis solares feitos na China, agora ficando numa situação de onde não terá saída fácil.

Os painéis solares baratos têm permitido uma rápida expansão do aproveitamento da energia solar na Europa. Mas agora surgem as preocupações e queixas de que essas painéis solares baratos estão a inviabilizar as empresas europeias, que não podem competir com esses preços.

Uma das reacções lógicas passa pela aplicação de tarifas na importação, mas há quem alerte que se se seguir por esse caminho, vai ser um desastre para o ritmo de adopção e instalação de painéis eléctricos, com os custos a poderem aumentar 90% e fazendo com que deixem de ser atractivos; e desse modo, também levando à falência das empresas europeias, não só as que produzam painéis, como também todas as demais que têm estado dependentes dos fornecimentos de painéis de baixo custo vindos da China.

Por outro lado, estas são preocupações que parecem surgir "tarde e a más horas", sendo que deveriam ter sido antecipadas a nível estratégico há muito, muito tempo. Basta referir que já no início de 2022 a LG anunciou o fim da produção de painéis solares, precisamente por não poder competir com os painéis solares baratos. Quanto mais não seja, isso por si só já deveria ter servido como sinal de alerta.

Agora... aceitam-se sugestões sobre qual será a solução ideal.

3 comentários:

  1. A solução pode passar pelos estados europeus subsidiarem, as empresas europeias de produção de painéis (como a China faz às suas empresas) e apoio aos europeus que adquirirem painéis europeus. A mão invisível do Estado serve para criar equilíbrios nos mercados. Sistema que será revertido assim que a China deixar de apoiar as suas indústrias diretamente.

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    Respostas
    1. Exatamente fazer dumping será uma solução

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  2. Não há hipótese, os chineses possuem mão de obra cerca de 80% mais barata e para além disso o Estado chinês apoia financeiramente e fortemente estas empresas. A Europa não pode competir contra isto tudo.

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