2008/03/15

Estúdios Acham que Downloads Não São uma Ameaça

Eu gosto é destas predições:

Digital downloads via Broadband connections are years away from replacing Blu-ray high-def and standard-def DVDs.
Querem anotar isto aí nos vossas agendas, para verem quando é que eles vão engolir estas palavras?


Surpreendentemente, quem parece concordar comigo é... a Microsoft!
"Key shift from disc to download will happen in next 12-18 months", prediz Chris Lewis, responsável pelas Xbox.

Façam as vossas apostas, a próxima guerra de formatos é o "físico" contra o "virtual". :)

6 comentários:

  1. É pah, esses do tvpredictions são mesmo gajos sem visão nenhuma! Ou então estão a tentar meter palas nos olhos dos utilizadores menos dentro disto e deles próprios!
    Acho que bastava-lhes ler os dados que saíram recentemente do número de downloads só em trackers públicos... para acabarem de vez com essa ideia! (da estimativa claro)

    Penso que as coisas estão-se a compor para o nosso lado :)
    Acho que no futuro as coisas vão encarecer para o nosso lado (vão passar de freeware :D a baratoware), e com o nosso suporte vão melhorar ainda mais!
    Como fez agora a Apple com o iphone, acho que se todos pagarmos uma quantia justa pelas coisas, estamos a contribuir para o melhoramento da mesma! (Claro que aí ainda não ponho as mãos no fogo, mas penso que os preços vão ser em conta)
    E aí sim, não me importava de pagar uns cobres para poder acompanhar uma série... e evitar pagar os 50€ que é quanto deve custar uma season dela!! Para não falar na vantagem de ter as coisas em tempo real!

    Ahh... se bem que com as vossas ligações da net aí, com limites estúpidos (para não falar no shapping heheh) estão sempre prejudicados!! 20 ou 40GB de tráfego hoje em dia não dá para nada se de facto se quiser sacar a sério...

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  2. Embora tenha noção que "broadband" para distribuição de conteúdos de alta definição PODERÁ ser o futuro da alta definição...ainda não me convenço.

    Se continuarmos com a mesma política dos operadores limitarem a largura de banda e imporem limites de downloads, a ideia nunca será exequível!

    Bem sei que tem havido um grande aumento da largura de banda nos acessos à internet todos os anos MAS não me parece viável (para já) partir do pressuposto que a curto prazo iremos abandonar suportes de alta definição como o blu-ray por um acesso à net.

    Se assim o for "ainda bem" mas não me parece :o)

    A única forma disto funcionar seria particionar os conteúdos em pequenos fragmentos o que pode ser fiável em termos de streaming de áudio / vídeo mas não me parece que o seja no que toca a software / jogos.

    Só se optarmos por utilizar, por exemplo, um DVD para a "base" do jogo (ex: o motor) e o resto for sendo carregado à medida que o jogo vai ser utilizado...

    Utilizar P2P num sentido comercial será viável?

    O que quero dizer é, utilizar a ligação de todos os clientes que utilizam o serviço (e pagam por ele) para redistribuírem o conteúdo?

    Eu não fico muito contente com a ideia de estragar a minha largura de banda de upstream para enviar algo pelo que estou a pagar..?

    O que acham voces?

    Hugz,
    Luís

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  3. Isto recorda-me um certo artigo que publiquei em Janeiro. Era mesmo sobre esta situação a guerra de formatos passar de fisico para não-fisico via descarregamento de internet.

    Consultem o artigo dividido em duas partes
    Parte 1:
    http://armpauloferreira.blogspot.com/2008/01/hd-guerra-de-formatos-fisicos-mas-sem.html

    Parte 2:
    http://armpauloferreira.blogspot.com/2008/01/hd-os-formatos-nao-fisicos-serao.html

    Andam sempre a bater no mesmo. A realidade P2P tem provado isso mesmo. Então já está provado o que se passou com a música e em breve o mesmo sucederá ao DVD (a estagnação nas vendas). Neste cenário os conteúdos HD terão uma diferente protecção se nascerem logo para a via do descarregamento tenha DRM ou não. Se não houver um disco para duplicar não haverá cópias...

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  4. Não tenho dúvida que seja o futuro... a questão é apenas o "quando", e se é mais cedo do que se pensa ou não.

    Há uns anos atrás era impensável descarregar 4GB. Hoje em dia, é algo "corriqueiro" e que se faz em pouco mais de meia hora a 2MB/s numa ligacao de supostos 18Mbit/s por cabo.
    (Isto é a realidade actual cá em Portugal - no meu caso em concreto. Nem estou a falar de países onde 40, 50, 100 Mbits estão já disponíveis; como a netcabo anunciou para cá no prazo de 1 ou 2 anos)

    Imagina, a 100Mbits... 25GB sacam-se em cerca de 30 minutos... (sem considermos streaming, que te permitiria usufruir imediatamente do conteudo, no caso de video, etc)

    Mesmo para jogos, quantas horas nao passam actualmente ligados inumeros utilizadores para descarregar demos e jogos (tipo Steam)?

    Muitas produtoras já avançam no sentido de jogos por episódios. E como referes, o motor de um jogo dificilmente passará o 1GB de espaço... sendo tudo o resto "conteúdos" (modelos 3D, texturas, sons, etc) Pelo que mesmo para os jogos, não é inviável usar a net para os distribuir - veja-se o "sucesso" da pirataria dos jogos!

    Quanto a preferires não usar a tua largura de banda... isso é outro assunto.
    Tal como actualmente já podes limitar o upload que queres fazer, será sempre possível continuar a fazê-lo. No entanto, é natural que o protocolo de distribuição dê prioridade a quem faça mais upload para que receba o conteúdo mais rápido.

    No entanto, isto é apenas mais um passo que procura "ultrapassar" as limitações da tecnologia actual:
    Levando ao extremo, e fazendo futurologia avançada - imaginando-se o dia em que toda a gente esteja ligada via conecções de Gigabits - todo o conteúdo poderá ser fornecido instantâneamente, onde quer que estivesses.
    :)

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  5. Haja discos ou não, com DRM ou não, cópias irá sempre haver - quanto a isso não há volta a dar.

    A questão é se serão cópias "legais", que permitam aos comrpadores usá-las para uso próprio: um pouco o que sucede com os CDs e DVDs, que posso gravar para ouvir no carro, ou para evitar que uma criança "destrua" o filme "original".

    A única maneira de evitar as cópias ilegais é fazer com que elas não sejam economicamente viáveis!
    Como se justifica que na China, algumas editoras americanas lancem os seus filmes em DVD a custar 1 ou 2 Euros? Se lhes dá lucro, porque não o fazem em todo o Mundo? A 1 euro, até compraria filmes de "olhos fechados" apenas por gostar da capa dele!

    Agora, ter que pagar fortunas por um filme/jogo/etc. - e ainda por cima ser tratado como criminoso: veja-se a quantidade de avisos que se tem que gramar num filme em DVD até que finalmente se possa ver o mesmo (enquanto numa cópia pirata, é pôr o CD/DVD e já está!)
    e nos jogos, com inúmeras protecções anti-cópia que enchem o PC de sistemas DRM e lixarada, e que muitas vezes obrigam a manter o DVD no drive - embora o jogo obrigue a instalar dezenas de GB no disco rígido; enquanto novamente, no jogo "piratado", é só facilidades.... isso é que efectivamente promove a pirataria...

    Já há gente que diz que estamos a ir no sentido de qualquer dia pagarmos uma "taxa" de downloads, tipo 5 euros por mês, um pouco como o que se passa com a taxa da rádio e da televisão... e cada um faz o download do que quer e pronto.

    Se calhar, é mesmo o mais simples... (desde que esses rendimentos cheguem realmente aos produtores dos conteúdos e não nos cofres de uma qualquer companhia que diz defender os seus interesses, tipo a RIAA/MPAA, etc)

    Quando há algo que realmente gosto, não me importo de ir lá contribuir e demonstrar que "gostei". Quer seja em filmes, jogos, ou qq outra coisa. Se as pessoas fossem educadas dessa forma, talvez os modelos económicos do "pague o que achar justo" funcionassem na distribuição "virtual" - tal como alguns têm vindo a testar.

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  6. @Carlos
    É isso mesmo, "estás lá"! :)
    Tens toda a razão...

    E a questão do streaming... são migalhas para quem tem uma boa largura de banda.
    Posso dizer que já não demoro mais que 15/20m a sacar um filme (no pior dos casos)de 1,4GB porque não vê-lo em streaming?
    Claro que os nossos ISP's enquanto nos puderem meter limites hão-de fazê-lo, mas isso há-de acabar... Como acabou cá na holanda (ou secalhar nem chegou a começar, não sei :D)

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