A Microsoft, que durante anos tem dito que os vírus são um problema grave - mas que pouco tem feito para os combater de forma eficiente - vai finalmente disponibilizar um antivírus gratuito aos seus clientes.
O produto (e não estou a gozar) chama-se Microsoft Morro, e vai estar disponível no segundo semestre de 2009.
Pelo que é anunciado, o software ocupa muitos poucos recursos e funcionará bem mesmo em computadores antigos...
Conhecendo a Microsoft, que recentemente apagou o ecrã a milhões de utilizadores de cópias ilegais na China, não sei até que ponto conseguirão cativar clientes com esta medida, sabendo-se que existem muitos programas anti-vírus gratuitos já disponíveis. E que pela altura do lançamento deste novo produto, as atenções estarão certamente viradas para o novo Windows 7.
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A minha questão acaba por ser esta: terá a Microsoft legitimidade para nos pedir que confiemos no seu produto antivirus?
ResponderEliminarLegitimidade, tem toda.
ResponderEliminarAfinal trata-se do fabricante do sistema operativo para o qual este produto vai sair.
Agora, a questão que coloco (e que me chateia) é que, ao usar um Windows (e estou a falar de Windows legais) quantos processos não estarão a ser executados para verificar se o meu windows é legal ou não?
É os Windows Updates, é o WGA, é o sei lá que mais... ora bolas, para um fanático da eficiência como eu, é algo que me deixa chateado.
Por norma arranjo maneira de desactivar todos esses serviços... mas sempre que sai alguma coisa nova da MS, suspeito que vá meter sempre mais qualquer coisa desse género... preocupando-se mais com as "validaçoes" do que propriamente com a funcionalidade que era suposto ter... É nesse sentido que cada vez mais me sinto atraído pelo uso do software livre, onde tudo isto está implicitamente excluído.
Vou pôr a questão noutros termos: deverei eu confiar numa empresa para me fornecer um produto de segurança para o sistema operativo que essa mesma empresa não soube fazer com segurança?
ResponderEliminarDesculpa se interpretei mal. :)
ResponderEliminarNovamente - e sem querer estar a fazer o papel de defensor da MS - são casos diferentes.
Imagina que, como acontece na maior parte das vezes, é o próprio utilizador que instala o vírus (pensando que é um programa legítimo.)
Não cabe ao sistema operativo impedir que o utilizador instale o que muito bem entender - isso é tarefa de um programa anti-virus que detecte que aquele programa é efectivamente um vírus.
Pode argumentar-se se seria bom (ou nao) ter um sistema operativo com antivirus integrado, mas isso seria outro assunto...
Porque, o problema na maior parte das vezes é mesmo o utilizador. Em dezenas de anos de utilização de computadores, contam-se pelos dedos de uma mão as vezes em que detectei um virus a tentar entrar no meu PC - e no entanto navego pela internet tanto como (ou mais) que os restantes utilizadores...
Mas, depois tenho aqueles conhecidos e amigos que sempre "sem fazerem nada" estão constantemente a serem vítimas de malware e vírus... e depois dou com aquelas barras adicionais nos browsers, e supostos programas de aceleracao disto e daquilo...
Imagino que, se surgisse uma caixa a piscar: "Voce vai instalar um virus! Deseja continuar?" muita gente continuaria a clicar no sim. :)