Mais um adaptador que promete transformar a vossa rede eléctrica numa rede ethernet, e com velocidades até 200Mbps (suficientes para fazere o streaming de vários vídeos em alta-definição em simultâneo.)
Este D-Link DHP-303 Powerline HD Ethernet Adapter nem é muito caro ($139 USD) e pode ser uma boa opção para "esticar" a vossa rede até uma divisão mais afastada (assim que esteja disponível para a nossa rede eléctrica.)
Se me perguntarem se será preferível optar por estes adaptadores ou por uma rede WiFi N... bem, ambas as opções podem ter os seus precalços - pelo que a escolha terá que ser vossa. :)
Os radioamadores é que não gostam nada -- mas mesmo nada -- destes aparelhómetros...
ResponderEliminarA rede eléctrica não foi feita para estes brinquedos. Dela emanam radiações que provocam interferências nas comunicações de rádio. Isto acontece porque troços da rede eléctrica funcionam como antenas.
Mesmo que os fabricantes destes aparelhos insistam em que não há produção de interferências minimamente significativas, os ensaios que têm sido feitos confirmam que os radioamadores têm razões para se queixarem, porque elas existem de facto.
Há um outro factor a ter em conta antes de se instalar um PLC destes. Em muitas casas (na minha, por exemplo) a rede eléctrica é trifásica. Cada uma das três fases da rede é habitualmente atribuída a uma parte da casa apenas. Se nós quisermos estabelecer uma ligação entre duas divisões da casa que estiverem ligadas a fases diferentes, o sistema não funciona.
Há também aquelas pessoas que não gostam nada - mas mesmo nada - de radioamadores. ;P
ResponderEliminar(Ainda me lembro do tempo em que ouvia as transmissoes do meu vizinho em todos os radios e todas as colunas lá de casa - inclusive colunas pequenas que nem estavam ligadas a nada! :)
Por acaso tenho saudades desses tempos - o meu irmao chegou a ficar "viciado" nisso, com equipamento a condizer. :)
Numa altura pré-telemóveis e internet, era das poucas maneiras de se poder falar com pessoas a centenas e milhares de km de distância.
O espectro radioeléctrico é um espaço público. Quando alguém dele dispõe anarquicamente prejudicando o usofruto dos outros utentes está a cometer um abuso contra a liberdade alheia. Pode estacionar um carro atravessado no meio da rua e ir dormir? Se tem direito a ver TV também os radiomadores o têm de poder operar sem interferências nas bandas que lhes são atribuídas. As interferências por radioamadores geralmente resolvem-se de imediato conversando e com uns filtros, pois o mais natural é nem sequer terem consciência delas antes do lesado se pronunciar. Com que direito se ocupa selvaticamente a faixa dos 1 aos 30 Mhz num raio de 200 m, impedindo a escuta e uso de onda-curta a quem dela quer usufruir (radioamadores, cb-istas, comunicações militares e oficais em fgeral, aviões) apenas para evitar o incómodo de passar um cabo até ao quarto? Conta esta autentica desrespeitosa anarquia com a impotência ou laxismo do ICP/ANACOM. Gostava de ver como reagiriam se os vossos passatempos, fossem a pesca, a net, a tv, a kittagem de automóveis, os selos, etc... fossem repentinamente impedidas por um vizinho?
ResponderEliminarPor ser minoritário relativamemte á maioria da população (5000 pessoas) têm os radiomadores de se sacrificar na coisa que mais gosta de fazer por comodismo ou individualismo puro? (os seus julgamentos acerca do prazer que os cidadãos portugueses radioamadores retiram desse hobbie aplicam-se certamente os seus próprios hobbies)
Um radioamador
Ninguém está aqui a criticar isso.
ResponderEliminarÀ partida, espera-se que este tipo de equipamento, estando certificado segundo as regras - não deveriam causar quaisquer incómodos.
Se tal acontece, das duas uma: ou as regras estão mal feitas, ou o equipamento não as cumpre.
De qualquer das formas, não é o consumidor que é culpado disso. Uma pessoa compra o produto, e nem tem consciência - nem sequer quer saber - se isso causará incómodo a outras pessoas.
(Tal como acontece quando se compra um router WiFi, um aparelho micro-ondas, ou um dimmer para as lâmpadas.)
Se há culpas a apontar, deverão ser apontadas aos organismos responsáveis - e não a quem, inocentemente, compra um aparelho que acha útil e que lhe simplificará a vida.