Parece que estamos prestes a assistir a uma nova revolução na forma como vemos "televisão".
Numa indústria habituada a ter todo o poder do seu lado, e que há décadas se queixa contra a pirataria - o aparecimento dos vídeogravadores foi visto como o "fim do mundo", que iria levar a indústria à falência; algo um pouco estranho, já que a indústria cinematográfica continua em crescimento e com lucros sempre a aumentar anualmente - o mesmo se passa a cada nova "novidade" que surge: sejam ela a internet, ou os gravadores digitais. (Afinal, são as mesmas pessoas que disseram que a rádio ia matar a música!)
De facto, os gravadores digitais de vídeo, que revolucionaram os EUA (o famoso TiVo) e agora começam a chegar até nós (nas "boxes" da Zon/Meo/etc.) foram também duramente criticados... até agora se terem tornado o melhor amigo dos canais televisivos.
Demorou, mas finalmente perceberam que dar às pessoas a possibilidade de verem o que quiserem, quando o quiserem, faz com que mais pessoas possam ver mais televisão.
Os únicos queixosos são aqueles que se recusam a adaptar aos novos tempos. Gigantes que sobreviviam à custa do aluguer de casseste vídeo e DVD vêem agora o seu negócio ameaçado caso não façam mudanças.
Nos EUA, a Best Buy e Blockbuster começam já a olhar para o futuro: preparando formas de disponibilizar filmes aos seus clientes via streaming.
Mas... o que virá a seguir?
Há alguns indícios que me pareceram ser "coincidências a mais."
Será essa a "jogada" da Apple? Fazer com com o seu Tablet e a TV aquilo os seus iPods fizeram pela música?
Actualmente ninguém estranha trazer toda a sua colecção musical "no bolso" para ouvir quando bem entender - será que em breve estaremos a fazer o mesmo com filmes e séries televisivas?
Embora tal já seja possível - podemos ver vídeos nos iPods e iPhones; e no Japão é habitual ver-se televisão nos telemóveis - haverá um grande número de pessoas (eu incluido) que se recusa a ver conteúdos num ecrã tão pequeno. No entanto... com um ecrã ligeiramente maior, como o de um tablet, as coisas poderão ser bem mais atractivas.
Com alguns netbooks a atingirem autonomias superiores a 8h, parece-me que começa a ser atractivo um dispositivo deste tipo que tenha a capacidade para aguentar 1 dia inteiro em uso - e que possa eventualmente tornar-se no verdadeiro "livro" digital multiusos que os eBooks tentam ser há anos.
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Epá... pensei que ias falar sobre os produtos em si. Até estava para ver o que saia das tuas observações a respeito do AppleTV.
ResponderEliminarAfinal ainda é sobre o tão falado iTablet da Apple, produto que ainda nem sequer existe. Isto é que é poder: todo o mundo opina sobre algo... que nem sequer existe. Também estou muito curioso sobre esse "Messias" que um dia chegará... tudo aponta para algo de importante mas entendo que não será importante o suficiente para tanto hype.
OBS: Já agora... a Apple não tem nenhum produto chamado simplesmente "TV"... o que tem é o "Apple TV". Era correcto designares bem o produto senão parece que te referes a uma simples TV).
Sobre o AppleTV 3.0... opinião e considerações nacionais sobre este produto. para quem estiver interessado neste diferente Media Center versão Apple...
Sim, mas era mesmo esse o propósito: não estava a falar do "Apple TV", mas sim da TV *TV*, e da forma como a nossa interacção com "a caixa que mudou o mundo" se está a modificar. :)
ResponderEliminarOk. Entendi errado então... peço desculpa pela errada chamada de atenção. É que ainda tinha a mente no referi artigo que publiquei...
ResponderEliminarNão tens que pedir desculpa, o Apple TV também se enquadra perfeitamente no tema. :)
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