Para além do Avatar que tem estreia marcada para amanhã, o dia de hoje traz-nos o Bing para o iPhone, velocidades alucinantes que nos fazem sonhar com o futuro do acesso móvel à internet, censura na Austrália, e muitas coisas mais.
Bing no iPhone
Ora... talvez tenha sido eu a ter azar... ou então o Bing não gosta do nosso país; mas o que é certo é que App deu logo erros no ecrã de entrada, dizendo que não encontrava resultados sobre a Tanzânia (uma das paisagens bonitas que aparece no ecrã inicial) e uma pesquisa por imagens do Avatar retornou... ZERO resultados.
Portanto... parece-me que quem quiser encontrar seja o que for, continuará a ter que utilizar um qualquer outro motor de busca... que funcione!
App de gravacao de Video nos iPhones 3G e 2G
A Apple surpreendentemente aprovou uma App que permite a gravação de vídeo nos iPhones anteriores ao 3GS.
Infelizmente, mais uma vez se prova que nem tem toda a gente sabe programar, e esta App paga é manifestamente pior que uma já existente há algum tempo para os iPhones jailbreak na Cydia. Enquanto que a App "pirata" permite a gravação a 15fps, esta app da App Store grava o vídeo a uns ridículos 3 fps (ou seja, chamar vídeo a isto é... gozar com as pessoas.)
Austrália mais longe do Mundo
No outro lado do Mundo, medidas impensáveis começam a ser colocadas em prática: a Austrália vai começar a censurar a internet. Como se já não bastassem as palhaçadas ao banirem certos tipos de videojogos julgados "demasiado violentos" (mesmo sendo claramente identificados como sendo para adultos), a desculpa de que tal é feito para o "bem" da sociedade volta à ordem do dia como justificação para esta censura.
As pessoas queixam-se destas medidas quando feitas em territórios como a China... mas, e agora que um país supostamente democrático também o faz, qual será a sua reacção?
(O que é certo é que alguém irá lucrar centenas de milhões de dólares do dinheiro dos contribuintes a implementar esta medida patética que não irá ter qualquer efeito prático. Mas... certamente se gastarão mais uns milhoes dos dinheiros públicos a fazer estudos que demonstrarão isso nos próximos anos.)
Google Phone Nexus One em conflito com Blade Runner
Tal como um atento comentador já tinha referido no meu post sobre o novíssimo telemóvel Android Nexus One do Google, Nexus One era uma referência utilizada nos replicants no filme Blade Runner. E como não podia deixar de ser, começam já as habituais confusões sobre quem tem direito a usar este nome.
Quanto a mim, acho este tipo de coisa como uma palhaçada sem "nexus" (já que Nexus é uma palavra que tem sido utilizado em dezenas de coisas ao longo dos anos)
Velocidades Internet Wireless LTE/4G
Se acham que o vosso dispositivo 3G é já "aceitável" para acesso móvel à Internet... esperem até ver o que o 4G tem para oferecer:
Vamos lá ver se o Nexus 2 do Google, ou o iPhone que chega no próximo ano já suportam estas velocidades alucinantes... (sem que tenham a autonomia reduzida ainda mais.)
O mais importante do LTE ainda é mesmo a latência que anda nos 10ms em média.
ResponderEliminarÉ o fim dos telefones, no futuro vamos ter uma assinatura de dados e pronto.
A app Bing parece estar com alguns bugs. É preciso ver como evolui. Em todo o caso, não reconhece Tanzânia (com acento) mas reconhece Tanzania.
ResponderEliminarAgora a "segunda derivada". Será que a Microsoft se rendeu, de vez, ao iPhone ? A outra app anunciada é o MSN Messenger.
A Austrália já teve um passado de grande conservadorismo social. Espero que não estejam a sofrer uma recaída, até porque é um sítio com o qual eu simpatizo particularmente.
ResponderEliminarÉ certo que os conteúdos que a notícia refere como sendo os alvos do bloqueio - sexo com menores, bestialidade, violência sexual, informação sobre como usar drogas ou cometer crimes - podem ser, em si mesmos, vistos como incentivo à prática de actos puníveis por lei. É também certo que este tipo de infomação não é distribuída, livremente, por outros meios.
Mas se eu concordo que se puna a difusão de informação "menos própria" - como considero esta -, também não gosto de censura prévia e prefiro uma punição à posteriori. Senão, abre-se um precedente que pode levar a outras práticas: impedir à priori a venda de automóveis com velocidade superior à legal, por exemplo. Além do mais, a censura prévia pode levar a situações disparatadas, como a proibição do Sherlock Holmes, House, ou do livro Christiane F.
Em relação ao Nexus-1, acho que reduzir a questão à palavra "Nexus" é incorrecto, embora esteja convencido de que os advogados da Google se irão agarrar a ela com unhas e dentes. Nexus é de facto uma palavra do dicionário e devem existir várias utilizações dela em empresas e produtos. Assim de repente, recordo-me da gama de switches da Cisco.
ResponderEliminarSó que o busílis, neste caso, é o uso da palavra Nexus seguida de um algarismo para referenciar sucessivas gerações de um produto: Nexus-1, Nexus-2, Nexus-6. Sucede que esta utilização da palavra está associada, na cultura popular, a obras de ficção: o filme "Blade Runner" e o livro de Philip K. Dick "Do Androids Dream of Electric Sheep", no qual ele se baseia vagamente. Mais ainda: Nexus-x está associado a um produto em particular: os Replicants - robots - andróides (é mesmo por este último termo que eles são referidos no livro).
Ora é legítimo equacionar que a Google pretende aproveitar a popularidade/visibilidade deste conceito presente nas duas obras - andróides com referência comercial Nexus-x - para potenciar o seu próprio produto - telefones com software Android e referência comercial Nexus-x. Não estou a ver, é certo, um tribunal atribuir uma marca registada a uma empresa fictícia. Mas não penso que seria a primeira vez que um tribunal impediria uma empresa real de usar (sem contrapartidas) um nome que pertence à cultura popular. Simplesmente, neste caso o músculo financeiro de que a Google dispõe é várias ordens de grandeza superior àquele que a Electric Shepherd Productions possui.
Agora, eu acho que a Google nos quer tomar por parvos quando diz que nunca pensou nas associações que o termo Nexus-x possui. É impensável e absurdo que numa corporação com a sua dimensão, que deve ter posto um grupo de especialistas de marketing a estudar e re-estudar o nome a dar ao seu telefone, este termo tenha aparecido por artes mágicas sem que alguém, uma pessoa que fosse, tenha dito: "Olha, querem saber uma coincidência engraçada?" Caramba, bastaria terem feito - uma rápida busca no Google.
Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há. Por outro lado, eu acredito em coincidências, mas isto parece-me demasiado para ser uma.
@João
ResponderEliminarA questão da censura é mesmo essa... começa-se por uma coisa aparentemente simples, mas fica a porta aberta para as "moralidades" de quem manda e acha que sabe o que é o melhor para todos.
(Veja-se onde isso acabou, quando os nazis começaram a queimar livros...)
Quanto ao Android Nexus... Até que o Google comece realmente a vender Androids humanoides como a Tyrrel, continuo a achar que é apenas um nome de código "engraçado" (mesmo que tenha tido efectivamente origem na história do K.Dick.)
Uma coisa é certa. Se o Google (por artes mágicas, ou seja, indo buscar o dinheiro a algum lado sem ser o chamado subsídio dos operadores ao preço dos smartphones) vende o "Nexus" barato e desbloqueado mata a "liga" Android senão mesmo o Android.
ResponderEliminarAtao pq @anonimo?
ResponderEliminartoda a gente sabe q é possivel ter estes equipamentos no mercado a 150US$, a microsoft ja tinha WinMOs a 99US$
@Anónimo
ResponderEliminarSim, mas não me parece que o Google faça isso.
O preço que se tem falado é de $199 com os "subsídios contratuais" habituais nos EUA - o que o coloca a par de todos os outros dispositivos do mesmo tipo.
A "liga" Android é composta de vários fabricantes de smartphones - em que cada um deles desenvolveu a sua própria versão do Android. Ao contrário do se possa pensar não há uma só versão do Android. As diferenças são pequenas mas são o suficiente para nos update cada fabricante fazer o seu, quando quer.
ResponderEliminarSe o Google entrar na venda, limitada, de smartphones será o seu Android a servir de padrão, o que até pode não ser mau em vez da "liga" Android.
Não é totalmente certo que o Google não venha a vender um Google Phone ao preço de custo, dando cabo da "liga" . Ficaria no mercado o Google + hardware + o seu SO, tal como agora a Apple + iPhone + o seu SO. Era o que queria dizer acima.
... ao preço de custo e sem subsídio dos operadores, entenda-se. http://bit.ly/4DvjgM
ResponderEliminar@anonimo tens uma percepçao errada.
ResponderEliminarO OS é so um, e é gerido um repositorio com controlo de versoes.
O q os fabricantes fazem é personalizaçoes da interface, ou incluir uma ou outra app, e uma framework para Exchange (como fez a HTC pq a google n forneceu, e a HTC tem uma longa historia nos WInMo).
De resto o q vez num qq dispositivo sera o mm em todos os outros.
Ha é q ter em conta é q q sao os fabricantes/operadores responsaveis por disponibilzar ROMs actualizadas das versoes do Android, para os seus dispositivos, e por vezes, por questoes comerciais, n tem tt interesse em disponibilizar esses updates.
Pois, Linux também só há um. E vê-se os efeitos da fragmentação das suas distribuições na estagnação da quota de mercado. Pode acontecer o mesmo ao Android se o Google não retomar o controlo.
ResponderEliminarQuem tem loja "de Portugal" no App Store já não consegue fazer o download do BING. fora dos EUA estava com vários bugs. Vão lançar outra versão.
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