2010/05/29

Notícias do Dia

Revistas no iPad com sucesso (mesmo sendo mal-feitas), um novo Kindle para o Verão, rumores sobre a Microsoft no iPhone, e mais um lembrete de como um iPad pode mudar as vossas vidas. :)

Revista Wired no iPad


Depois de algumas confusões devido à proibição da utilização do Flash para a criação de conteúdo no iPad, a revista digital Wired lá conseguiu finalmente chegar ao iPad.
E... parece que a experiência resultou, com mais de 24 mil vendas só no primeiro dia, o que pode ser considerado um enorme sucesso.

No entanto, há coisas que deixam muito a desejar... Não podendo ser feita em Flash como estava previsto inicialmente, a solução encontrada foi de total e "desenrasque"...
Embora continue a oferecer interactividade, todas as páginas da revista são... imagens! O que faz com que a revista ocupe 500MB (agravadas pelo facto de cada página estar duplicada, ao oferecer uma imagem para visualização vertical, e outra imagem para visualização horizontal!)

Tal como muitos críticos têm vindo a apontar... é um gigantesco retrocesso! Porque motivo não fizeram a revista utilizando as capacidades do HTML5, muitas delas perfeitamente suportadas pelo iPad?


Novo Kindle para o Verão?

Embora o iPad seja o centro das atenções, e se aguarde a enchente de tablets Android prestes a chegar ao mercado, a Amazon vai fazendo o que pode para manter o seu Kindle. Há rumores de que Agosto marcará o lançamento de um novo Kindle mais fino.
No entanto, este modelo não contará ainda com um ecrã eInk a cores, embora se espere que ofereça um melhor contraste que o dos modelos existentes.

Parece-me que irá ter uma vida bastante complicada... Pessoalmente, um dispositivo deste tipo apenas me atrairia se tivesse um preço muito competitivo... abaixo dos 100 euros... para ter que gastar 200 ou 300, preferiria um dispositivo mais versátil, tipo um iPad ou Tablet "equivalente".


Bing no iPhone?

Com a crescente rivalidade entre Google e Apple, há rumores que apontavam que a próxima geração do iPhone passasse a utilizar o motor de pesquisa da Microsoft, o Bing, em vez do Google.
Isso terá ganhado ainda maior peso quando o iPhone substituiu o texto nos seus botões, que diziam "Google", por um texto mais genérico: "Pesquisar".

No entanto, por muito que a Apple queira afastar-se do Google, não parece credível que esteja disposta a entrar num duelo radical, obrigando os seus utilizadores a escolherem entre Google ou Apple. O que me parece mais credível é que o próximo iPhone passe a oferecer a possibilidade de cada utilizador seleccionar o motor de pesquisa que preferir.
Mas, daqui por uma semana e poucos dias já saberemos tudo o que há para saber sobre isso! :)


iPad. Estranha-se e depois Entranha-se?


Eis mais um excelente relato, desta vez de uma pessoa que duvidava que o iPad pudesse tornar-se num sucesso, mas que... ao fim de algum tempo, parece já não poder viver sem ele.

Embora não seja algo exclusivo do iPad, a não ser enquanto marco histórico na implementação de um computador no formato tablet que realmente é funcional, não deixa de ser interessante ver algumas das justificações referidas.

Um iPad/Tablet acaba por permitir uma utilização "social". Em vez de estarmos sentados em frente a um computador na secretária, ou com um portátil precariamente equilibrado no colo, um Tablet pode rapidamente ser pousado, entregue a outra pessoa, carregado para qualquer parte da casa (ou fora dela), etc. etc.

Embora seja mais que previsível que nos próximos tempos muitos e bons tablets surjam no mercado, não se pode negar que o iPad terá para sempre lugar na história da computação...
E por isso mesmo, relembro que um de vocês irá poder ficar para sempre agradecido ao Aberto até de Madrugada e os seus leitores.... já que estamos na recta final da aquisição de um iPad para vos oferecer! :)

3 comentários:

  1. Utilização social? E os notebooks e netbooks? Precariamente equilibrado no colo? Apesar de não ter utilizado um IPad, creio exatamente o oposto.

    Eu levo meu Vaio X, facilmente para qualquer lugar, inclusive para casa de amigos, pesando somente 700gr e tendo 1,4cm de espessura com uma tela de 11", facilita sua utilização social.

    Ainda conta com portas USB para plugar pen drives e dispositivos de amigos sem maiores configurações ou compatibilidades.

    E o que me facilita em muito também, é seu teclado fisico, já que eu escrevo muito, como neste momento, o que dificilmente faria num Ipad.

    Precariamente equilibrado? Pelo contrario, por ser un netbook normal, fica mais fácil coloca-lo sobre uma mesa ou/e sobre o colo, ajustando facilmente o angulo da tela para suas diferentes usabilidades, ao contrario do Ipad que teria que encostar em algo bem firme para tocar em sua tela.

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  2. @A.Z.

    Calma, que eu não disse que um "tablet" é a solução para todos os males, ou o substituto de um portátil ou desktop para todas as funções.
    São coisas distintas...

    É preciso não esquecer que o formato Tablet (e refiro-me a um tablet utilizável, e não com um sistema operativo "desktop" apenas numa máquina com touchscreen sem teclado) vem proporcionar uma nova forma de utilização que até ao momento não era possível.

    Niguém está a pedir que se escrevam "bíblias" num teclado virtual; nem que se faça rendering 3D; num iPad...

    Mas experimenta estar sentado a ver um filme na sala, e às tantas lembrares-te de ver o email ou twitter, ou ir a um site qualquer tirar uma dúvida; e diz-me se um iPad não será muito mais prático e imediato de usar do que qualquer portátil ou computador desktop.

    Não é questão de ser essencial, é um complemento... e que tem a particularidade de transformar a utilização "social" dos "computadores".
    Tal como muita gente tem revistas espalhadas na mesa da sala, em breve teremos um ou mais tablets para esse tipo de utilizações "casuais"... um computador sempre à mão, se assim o pudermos dizer.

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  3. João Sousa29/5/10 20:13

    Para uma revista que se gosta de afirmar com os dois olhos no futuro, esta decisão, mais do que um retrocesso, é ridícula. Mas, de facto, esse foi um dos vícios que o Flash trouxe: a componente programação foi negligenciada.

    Carlos: "por muito que a Apple queira afastar-se do Google, não parece credível que esteja disposta a entrar num duelo radical". Eh eh, parece-me que já há muito passámos o ponto de não retorno. Acho que Steve Jobs levou um pouco a mal a Google meter-se no mercado dos smartphones enquanto emparceirava com a Apple no iPhone e o seu CEO estava lá sentado na administração.

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