Numa época em que a maioria das pessoas apenas conhece a música como o som que sai dos seus auscultadores, vinda das "entrenhas" dos seus leitores de MP3 e computadores, poderá parecer anacrónico falar-se de discos musicais... E não me refiro sequer aos discos de vinil, que muitos de nós ainda tiveram o prazer de manusear durante muitos anos (e alguns ainda o farão hoje em dia)... mas discos ainda mais antigos, dos primórdios das gravações áudio.
São discos feitos em cera e vidro, extremamente frágeis (e danificados em muitos casos), que investigadores tentam recuperar para armazenar em formato digital... e que agora conseguiram fazer graças a um sistema de scanner óptico, capaz de registar o disco com precisão absoluta, e permitindo que o mesmo seja tocado "virtualmente" de forma digital, sem que seja necessário contacto físico com o mesmo.
Não quero minimizar o trabalho que aqui foi feito, mas tenho ideia de - há muitos anos - já ter lido sobre sistemas de leitura de discos sem contacto físico com recursos a lasers... e penso que seria bastante simples adaptar o mesmo sistema para que fosse aplicado aqui também. Mas... imagino que eles soubessem o que faziam. E o que interessa é o resultado final! :)
P.S. E agora fiquei com a nostalgia de ver o sistema de alimentação multidiscos do gira-discos que o meu pai tinha, onde se metiam meia-dúzia de discos empilhados sobre o prato, e ele ia deixando cair um a um sempre que terminava o anterior! Fascinante (ainda hoje)... embora agora ninguém estranhe poder ter "milhões" de horas de música contínua...
[via Physorg]
Viva
ResponderEliminarAinda está lá em casa um Multi-Leitor_de-Discos, tipo mala de viagem, que toca, penso que, 6 45RPM em modo AUTOMÁTICO!!!
Outros tempos... (bem melhores? Diferentes, isso sim...).
Thanks pelas recordações Carlos.
Nao cheguei a conhecer tais instrumentos.. Apenas passei pelos vinil.. Coisa que estou a tentar recuperar aos poucos porque o som é sem duvida diferente daquele que sai das vias "digitais".. :)
ResponderEliminarLá em casa ainda ouvimos bastantes discos de vinil, ainda não nos deixamos cair na tentação do MP3. A meu ver, só tem mesmo um inconveniente, como só lê um disco de cada vez de 15 em 15 minutos tenho que ir trocar de disco. Mas prontos, mesmo assim não abdico do gira discos.
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