2012/06/19

Xeon Phi - Primeiro Passo a Caminho da Ultra-Computação


Se ontem ficamos a conhecer o Sequoia, o mais potente super-computador da actualidade, hoje ficamos a conhecer o novo Xeon Phi - um chip com o qual a Intel quer dar o primeiro passo a caminho da computação exaflop... ou seja... numa outra dimensão acima dos "meros" 16 Petaflops do Sequoia.

Embora esse objectivo ainda esteja distante (a Intel prevê que tal só se torne possível lá para 2018), este chip conta com mais de 50 cores e será capaz de atingir um teraflop num único chip, ao mesmo tempo que terá uma eficiência de 4 ou 5 gigaflops por watt. Para concretizar o sonho do computador exaflop, a Intel diz que será necessário atingir uma eficiência de 40 a 50 gigaflops por watt; ou seja, dez vezes mais do que se espera conseguir com este Xeon Phi.

Mas, já sabemos que a evolução não pára... e um salto de 10x na eficiência não é algo assim tão distante para uma área onde a potência tem duplicado a cada 18 meses...

No entanto, estes Xeon Phi não são verdadeiros "CPUs" por si, sendo mais aproximados da arquitectura usada nos GPUs, e onde se continua a ter um CPU encarregue de fazer o processamento geral e dar as ordens para pôr todos os seus núcleos a trabalhar da melhor forma. De certa forma, parece um regresso ao passado, ao tempo dos velhos 386/486 e dos seus co-processadores matemáticos 387/487 (ainda se lembram disso? :)

Só que agora... a ordem de grandeza é incomparavelmente superior (das dezenas de Megahertz passamos agora para os Gigahertzs, e dos 275 mil transístores de um Intel 386DX temos agora mais de 1.4 mil milhões(!) num CPU Ivy Bridge.

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