Esta experiência está a ser feita em Nova Iorque, com a empresa que detinha a maior parte das cabines telefónicas a reaproveitá-las para instalar hotspots com acesso WiFi gratuito.
Uma medida que seria certamente bem recebida onde quer que fosse implementada (será que por cá a PT se arriscaria a medida idêntica?... Embora me pareça que a parte do "gratuito" é que fosse mais complicado).
Mas, a questão é mesmo voltar a recordar os tempos em que os telefones públicos e cabines telefónicas faziam parte do nosso dia a dia. Tempos em que entrar em contacto com uma pessoas não era precedido de coisas como "onde estás" (se estava a atender o telefone, é porque estava no sítio onde esse telefone estava instalado!) Tempos em que os compromissos tinham mesmo que ser cumpridos (na rua X às tantas horas) sob pena de desencontros que apenas poderiam ser resolvidos horas/dias mais tarde.
... Por muito inimaginável que isso possa parecer às gerações mais recentes que cresceram acompanhadas de telemóveis; e para quem o simples acto de sairem de casa sem telemóvel será equivalente (ou pior) do que sair sem roupa; não deixará de ser interessante parar um pouco para pensar como é que se "sobrevivia" na altura, livres dessa noção do contacto permanente com tudo e todos. Sendo inegável todas as vantagens que esse contacto permanente oferece, convém também ter consciência de até que ponto é que isso se torna num factor que passa da "utilidade" para a área da "obssessão".
Mas ultimamente convirá ter em mente que por muito agradável que seja ter todo este poder à nossa disposição com os telemóveis e smartphones actuais, continuamos também a ter o poder supremo de os desligar sempre que assim o desejemos.
Na cabine telefónica que fica perto de onde a minha mãe trabalha está lá sempre um homem que trás sempre o seu PC e faz sempre video-chamadas todos os dias à mesma hora, mas não tem lá nenhuma PEN de internet nem nada do género, e a cabine não é tão sofisticada. De onde virá a internet? :P
ResponderEliminarou como hotspot ou como carregador para carros electricos, mas algo tem de se fazer com algo que é inutil
ResponderEliminarIsto em Portugal havia de ser giro, os "mitras" iam todos para junto delas, assim não tinham que andar a procurar, era simples, colavam-se a elas e os "clientes" chegavam, eles escolhiam os equipamentos e seguiam a sua vida descansados com o dia ganho.
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