2013/01/10

Broadcom já tem Chips H.265 para UltraHD


Já todos sabemos que a indústria tecnológica raramente nos deixar parar para respirar, e que quando uma tecnologia começa finalmente a ficar massificada e a chegar a toda a gente... lá estão eles preparados para anunciar a "coisa que está para vir" e que tornará os nossos produtos actuais obsoletos.

Na corrida para o Ultra HD - que parece ter substituído ao destaque dado ao 3D nos outros anos - serão necessários também novos formatos e codecs mais eficientes. Se actualmente o MPEG-4 H.264 já se ia tornando conhecido do público, o melhor é irem habituando-se desde já ao seu sucessor MPEG-5, H.265 (também conhecido como HEVC - High Efficiency Video Coding).

Este codec ainda mais eficiente permitirá disseminar ainda mais facilmente os futuros conteúdos em resolução 4K, que começarão a ser exigidos assim que os televisores 4K começarem a pousar nas lojas - e a Broadcom já está a preparar chips capazes de o fazer. (A seu tempo, será coisa que se tornará tão banal como o MP3 ou o MPEG 4 o são hoje em dia.)


Porque motivo necessitamos deste novo codec? Bem... que vos parece o "pequeno" detalhe de ser capaz de igualar a qualidade do anterior H.264 usando metade da largura de banda? Quer isto dizer que um filme que em H.264 ocupasse 4GB poderá passar a ocupar apenas 2GB - ou, poderão optar por usar os 4GB, mas com qualidade superior. Também já está pensado de origem para suportar as resolução UltraHD, o que vem mesmo a calhar para os próximos anos.

Este chip será capaz de suportar vídeo com resolução de 4096x2160 a 60fps - mas só irá ficar disponível em volume para os fabricantes no próximo ano.

A servir-lhe de concorrente temos o codec VP8 (e futuro VP9) do Google, que é de uso livro e não obriga a licenciamentos ou pagamentos. Mas curiosamente, devido a essa mesma concorrência, o uso dos codecs mais recentes acaba por ficar bem mais barato que os antigos. Veja-se o caso caricato de no Raspberyy Pi podermos ter aceleração por hardware do MPEG 4 H.264, mas não do MPEG2 bastante mais antigo e arcaico (precisamente por naquela altura não haverem alternativas para o seu uso.)

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