2013/01/19

Filmes e Séries na Internet - a Escolha Ingrata


Grande parte dos utilizadores que faz downloads "ilegais" da internet justifica-o pelo facto de não haverem serviços adequados às necessidades actuais. E se isso acontece em grande parte do mundo, por cá ainda é pior, pois muitos desses serviços estão disponíveis apenas em certos países e não noutros.

Mas, por outro lado, as coisas parecem estar a progredir num sentido que não me parece ser o mais desejável. Por exemplo, alguém que goste de ver séries de TV e filmes, ficará completamente perdido ao ter que decidir entre serviços como o Netflix e o LoveFilm.


É que se temos filmes e séries que serão comuns a ambos, existem também muitos outros que são exclusivos a apenas um dos serviços.

E para baralhar ainda mais a coisa, no caso dos filmes temos grande variação a nível dos anos em que os filmes foram lançados. Nos filmes de 2000-2009 a Lovefilm tem 1370 exclusivos face aos 682 do Netflix, mas em 2011 e 2012 a coisa inverte-se.


Conclusão... por muito atractivos que possam parecer os serviços de conteúdos on-demand via streaming, parece-me que estamos a seguir para um futuro onde teremos que subscrever vários serviços idênticos para ter acesso aos conteúdos que desejamos - e pelo meio acabar por pagar conteúdos repetidos.

Não vejo uma solução fácil e "perfeita" para todos... todos querem ter conteúdos exclusivos para se diferenciarem dos concorrentes, e dificilmente se conseguirá atingir um consenso para um serviço verdadeiramente global, onde se pudessem encontrar todos os filmes e séries de todos os produtores à face da Terra. E no entanto, é isso que os "piratas" acabam por ter, indo a um dos seus sites, escolhendo o que querem ver, e... pronto. Seria assim tão complicado adicionar a esta simplicidade uma forma igualmente simples de poder contribuir para o produtor desse conteúdo?

6 comentários:

  1. A solução perfeita é sacar e ver á hora que queremos...

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  2. Cá em Portugal já ficávamos felizes de ter esse dilema!

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  3. Ainda por cima são se não me engano serviços por subscrição, o que piora as coisas. Eu não sou muito de ver tv, mas de vez em quando lá vem aquela série que quero ver, mas provavelmente só quero ver essa, no entanto obrigam-me a pagar sub, insto em cima das cotas da internet, que provavelmente está em pacote... E claro, não é ad-free. -.-

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  4. uso o netflix cá com uma vpn inglesa e outra americana porque os filmes e as séries disponíveis são diferentes e gosto muito do serviço. recomendo. o lovefilm vou dar uma olhada, não conhecia.

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    1. Se me pudesses mandar um mailsito a explicar como fazes a coisa para (mysecondinternet AT gmail PONTO com) agradecia-te imenso!!! (presumo que já saibas lol, mas no mail que dei há que substituir o AT por @ e o "ponto" por . para funcionar :P). Muito boa técnica sem dúvida David!

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  5. Há que entender que a Pirataria tem 2 vertentes: a do consumidor (ilegal); a dos distribuidores (TV por cabo, TV por net, etc) - legal. No final trata-se de pirataria porque criam leis limitativas que obrigam o consumidor a: pagar por centenas de canais para ver meia-dúzia de coisas espalhadas por vários canais; obrigam o consumidor a levar com toneladas de anúncios de 10-15-20 minutos, quando o consumidor JA PAGA para ter a TV por Cabo! E ainda por cima...o consumidor ainda tem que ter Internet de Alta Velocidade para usufruir de Netflix e afins. No final o que fazem é propositadamente modelar leis para o consumidor pagar muito para ver pouco e/ou limitar conteúdos por países. Daí que não é de admirar (nem condenar) a pirataria existente quando nos põem preços/limitações surreais.

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