2013/07/11
iOS7 tira partido das imagens "Retina" nos iPad não-Retina
A guerra das resolução não pára de causar dores de cabeça para quem tem que lidar com elas. No caso das resoluções "retina" da Apple, o processo foi simplificado por simplesmente duplicarem a resolução relativamente aos modelos não retina, mas desde sempre havia a diferença entre a resolução dos iPhones e dos iPad. Para permitir correr apps de iPhone no iPad, a Apple implementou duas modalidades: ou a app corria em resolução real (ficando "pequena" no ecrã do iPad), ou em modo ampliado, com os pixeis a terem o dobro do tamanho e ficando com aspecto "pixelizado".
Com o surgimento dos ecrãs "retina", as apps passaram a contar com elementos gráficos feitos para ambas as resoluções, de menor resolução para os equipamentos mais antigos e com o dobro da resolução para os ecrãs retina. Considerando que mesmo um iPad não retina (1024x768) tem mais resolução que um iPhone 4/4S (960x640), seria lógico que a apresentação de uma app de iPhone nestes equipamentos desse uso aos elementos de melhor resolução para ficar com melhor aspecto. No entanto, e incompreensivelmente, a Apple optou por manter tudo à moda antiga, usando as imagens de baixa resolução feitas para iPhones com ecrãs de 480x320. (Curiosamente, nos iPads "retina", já eram usadas as imagens de melhor resolução).
Com o iOS7, parece que finalmente a Apple decidiu fazer o que é mais lógico (e que já era possível para quem faz jailbreak, usando o tweak RetinaPad), e vai passar a usar os elementos de melhor resolução mesmo nos iPads não-retina.
... Com ecrãs de 300 e 400 dpi a serem cada vez mais comuns... talvez estejamos finalmente prestes a migrar para formatos vectoriais independentes da resolução, em vez de obrigarem os developers e designers a criar especificamente icons para um número sempre crescente de resoluções específicas.
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