Ninguém ficará surpreendido por ver câmaras de vigilância no interior das lojas. O que poderão não saber é que essas câmaras, juntamente com sistemas de detecção WiFi/3G/Bluetooth, podem estar a ser usados para criar uma mapa detalhado das movimentações que fazem. São sistemas que podem causar reclamações de alguns utilizadores, mas que acabam por ser apenas o equivalente ao que os comerciantes já podem obter nas lojas online.
Quando entramos num site de uma loja online, podemos ter todo o nosso comportamento monitorizado ao pormenor: que produtos visitamos, em que páginas passamos mais tempo, e até se já visitamos algumas lojas concorrentes. Numa loja física, a coisa é bem mais difícil de gerir: será que a localização dos produtos está feita da melhor forma; será que os clientes encontram rapidamente o que procuram; será que hesitam entre vários produtos? Com sistemas deste tipo, as lojas podem ter acesso ao mesmo tipo de dados que se obtêm nas lojas online.
A mim não me choca nada... afinal, trata-se apenas de uma ferramenta que permitirá aos comerciantes optimizar o seu negócio (embora caiba aos clientes estarem suficientemente elucidados e educados para "resistirem" às técnicas de marketing concebidas para nos fazer gastar dinheiro em coisas que não precisamos - mas isso seria tema que daria pano para mangas... muito compridas! :)
No Continente de Telheiras, pareceu-me ver várias cameras do estilo Kinectic na secção dos cremes e afins... parece -me que cá já andam a fazer isso.
ResponderEliminarA PT tem alguma tecnologia que trabalha nessa área para clientes empresariais. Vi algumas demonstrações á uns tempos numa mostra de tecnologia no pavilhão atlantico.
ResponderEliminarUma das possibilidades apresentadas passava pela detecção de rostos, detecção de sexo, tentar atribuir uma faixa etária á pessoa e detectar expressões que possam indicar atracção ou indiferença sobre a zona que estava a visitar.
A verdade é que já somos mais vigiados do que pensamos.