2013/08/18

ICANN rejeita Domínios sem Pontos pedidos pelo Google


A internet prepara-se para ter um rosto bem diferente do que conhecemos, com a chegada de dezenas de novos gTLDs (generic top level domains), que tornarão possível a existência de sites com nomes como "best.books", "sports.nike", ou "gmail.google". E uma vez que isso irá inevitavelmente levar a uma dependência ainda maior dos motores de busca (quem se irá dar ao trabalho de decorar e escrever um domínio com uma terminação "esquisita"?) o Google pretendia já dar o próximo passo e criar domínios "sem pontos".

Isso tornaria possível a existência de sites como http://site ou http://search ou http://google. Mas, pelo menos por agora, o ICANN achou melhor não permitir estes nomes sem pontos por questões de segurança e também por motivos de compatibilidade - já que a totalidade dos validadores de URLs irá obrigatoriamente esperar a existência de pelo menos um "ponto" no URL.

Mas, é um assunto que muito provavelmente voltará a ser discutido no futuro, assim que utilizadores e developers já estiverem habituados a uma nova geração de TLDs, e os programas e serviços também já contemplarem a sua utilização (que será algo mais fácil, graças à existência de domínios já mais diversificados).

Uma coisa será certa, se actualmente já veio muitas pessoas a abrirem a página do Google para depois pesquisarem por "Facebook" (ou qualquer outro site) em vez de escreverem directamente o nome na barra de endereços do browser; depois da chegada dos novos gTLDs, imagino que se isso se venha a tornar ainda mais popular e frequente.

1 comentário:

  1. Sou um desses que usa o motor de busca para tudo e mais alguma coisa, não só por praticabilidade, rapidez, mas também pelos outros links directos dentro do mesmo site que busco.

    Pegando no exemplo da abertura de uma página do facebook, fiquei curioso se(neste caso a Google) obterá os mesmos rendimentos com a escrita directa na barra de endereços do browser do sitio pretendido que teria ou tem na pesquisa através do motor de busca que disponibilizam.

    Penso que não, e a confirmar-se é "lógico" essa dependência de um motor de busca quase total no futuro.

    Fica a dúvida... :)

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