2014/01/27

iPad celebra o 4º aniversário


Faz hoje precisamente quatro anos em que o mundo se reuniu para ver que "tablet" é que a Apple andava a fazer, depois do seu iPhone se ter tornado num sucesso. Naquela altura as coisas ainda eram mantidas em segredo e pouco se sabia sobre o que estaria para chegar - brincava-se até com a possibilidade do nome ser iPad, e de não passar de um iPhone em tamanho gigante. Mas brincadeiras à parte... ninguém deixou de assistir.

A apresentação do iPad foi feita seguindo a mesma fórmula de sempre, com Steve Jobs a apresentar pessoalmente aquele que - segundo ele - seria o equipamento mais importante que teria criado. Importa relembrar que ao contrário do iPhone, que veio dar resposta à necessidade das pessoas de terem um "telemóvel" cada vez mais inteligente e portanto servir de "upgrade" para algo que já possuíam; um tablet é algo de novo, que tem que criar o seu mercado a partir do zero (e mesmo quatro anos depois, ainda é frequente assistirmos a pessoas que dizem não sentir necessidade de um, pois não estão a ver como é que poderão "encaixar" um tablet na sua rotina de utilização de computadores/smartphones.)

Mesmo com todos os segredos, a apresentação do iPad limitou-se a confirmar aquilo que se esperava deste equipamento (o tal "iPhone gigante") e desde logo se sabia que a única coisa que importaria conhecer era o preço. E foi o famoso momento em que Steve Jobs não deixou passar sem pregar um pequeno susto/desilusão ao anunciar um preço de $999 para o iPad... que logo de seguida foi rectificado para os $499 que reanimaram o interesse do público.


O resto, como se costuma dizer, é história. Quatro anos depois o iPad continua a ser considerado por muitos como sendo o tablet de referência (temos por cá vários casos de pessoas que sendo fãs de Android, continuam a recorrer a um iPad como tablet - embora as propostas de tablets Android sejam cada vez mais atractivas, e as apps, aos poucos, lá vão começando a tirar partido da área extra de ecrã sem se limitarem a "esticar" as coisas) e a venda de tablets começa a aproximar-se do ponto em que irá ultrapassar a venda de PCs.

Quanto a mim, não consigo deixar de imaginar as implicações, num universo alternativo, caso o preço do iPad não tivesse sido $499 mas sim os $999. De que forma isso teria afectado a evolução dos tablets... teria ajudado a que surgissem concorrentes mais baratos mais rapidamente; ou teria afugentado o mercado desta nova classe de equipamentos?

E vocês? Já se renderam aos tablets, ou continuam a fazer parte do grupo que ainda não sentiu necessidade de ter um? :)

5 comentários:

  1. Lembro-me como se fosse hoje. Também me lembro que a maior surpresa foi, sem dúvida, o preço. Para além do que já se sabia, tudo o resto era, mais ou menos, uma incógnita. Mas, com um preço daqueles depressa conquistou tudo e todos. A concorrência demoraria mais de 3 anos só para conseguir fazer algo parecido mas que ainda hoje continuam a ficar para trás em termos de utilização e aplicações.

    Venham os Wearables!

    P.S.: tenho um iPad da 2ª geração.

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  2. Viva

    Testemunho:
    Confesso que desde a apresentaçãp do iPad, sempre quis ter um.
    A portabilidade, o touch, a descomplicação do todo... (já no meu Asus Eee 900 tinha-lhe metido um ecrã touch, e aí vi que era o futuro nos devices portáteis...).

    O meu 1º tablet foi um Ainol Novo 7 Aurora, 130€, para ver se realmente me adaptava a um tablet, caso não, a perda não era assim tanta...

    Finalmente comprei o iPad Air (tive que esperar que emagrecesse no peso) e hoje dou por mim a passar dias sem ligar o portátil...

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  3. Testemunho - compra do iPad 1, em Barcelona, num ano de um calor infernal, em que a FNAC (com ar condicionado) era o único lugar acessível perto do hotel.

    "Mas p'ra qu'é qu'eu quero isto, nem uma porta USB tem". Ao fim de uns dias, de tanto ir à FNAC, lá me decidi a comprar, mas sempre naquela "Que dinheiro mais mal gasto" (também tinha que ser um de 64GB, com 3G, porque ó se compra ou não compra, pois). Passado uns tempos já estava convertido. Em casa também passo dias sem ligar o computador (vou no iPad 3).

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    1. ... chegou aos 39,3º à sombra, sem um sopro de vento :(

      http://ecodiario.eleconomista.es/medio-ambiente/noticias/2404120/08/10/Barcelona-llega-a-su-maxima-temperatura-historica-por-la-ola-de-calor.html

      Tinha que comprar o iPad para passar o tempo porque não dava para ir a lado nenhum. Não estava na minha lista das compras prioritárias, como escrevi em Janeiro de 2010 :)
      http://abertoatedemadrugada.com/2010/01/apple-ipad.html

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  4. Comprei o meu iPad original logo que foi disponibilizado na Apple Store Online. Foi meu companheiro de leitura, emails, vídeos, banda desenhada, redes sociais, revistas, jornais, web, jogos e, de uns dois anos para cá, de trabalho. Quando do lançamento do Air aposentei o velhinho com muita pena, mas ele já não recebeu o iOS muito menos o 7, e o desempenho já não era suficiente para aquilo que eu necessito.

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