Parece que quem recorre a um cruzeiro nos mares já não se satisfaz com a vista que tem destas autênticas cidades flutuantes. Pelo menos é isso que deduzo da opção da Royal Caribbean adicionar um posto de observação elevatório e um simulador de queda livre no seu futuro Quantum of the Seas que deverá começar a navegar em 2015.
Por um lado posso compreender o desejo de querer ter elementos diferenciadores e "únicos" para atrair mais clientela; e por outro lado confesso que sempre que via um qualquer filme com barcos, não conseguia evitar desejar a possibilidade de um dia subir ao topo do mastro mais alto, e ficar no cesto de gávea; mas por outro lado também começo a achar que a este ritmo, qualquer dia fazer um cruzeiro num destes barcos será o equivalente a ir passar uma semana a um parque de diversões (este Quantum até tem pista com 30 carrinhos de choque, para além de cabines de luxo "duplex", auditório para espectáculos, e até um simulador de queda livre - que eu ando há anos para tentar experimentar, mas nunca encontro nenhum por perto!)... com a única diferença a ser que num cruzeiro não será tão fácil "fugir a pé" caso alguma coisa corra mal.
De qualquer forma, eu tinha uma solução bem mais económica para eles do que este posto "North Star". Uma vez que eles até já recorrem a janelas virtuais para darem vista de mar nas cabines interiores, não seria mais simples criar um observatório virtual, onde os passageiros ficassem num sala com ecrãs "surround" e onde fossem exibidas imagens captadas por um sistema de câmaras a 360º montadas num mastro (ou num drone voador, para maior efeito)? Isto sim, era algo de luxo... alguém tem o contacto deles para eu lhes vender esta ideia? :)
[via Royal Caribbean]
Essa ideia do "observatório virtual" não faz grande sentido se o que quiseres ver estiver mesmo ao lado. Para isso não precisavam de ir até lá, ficavam em terra e viam num observatório desses que estivesse mais perto de casa.
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