Se nos perguntarem pelo elemento mais marcante de qualquer planeta do nosso sistema solar, aposto que a grande mancha vermelha de Júpiter será seguramente a opção mais popular a seguir aos anéis de Saturno. Mas daqui por mais algumas décadas isso poderá deixar de acontecer, pois a grande mancha está a diminuir de tamanho, e ninguém sabe porquê.
Bem, não é como se os cientistas soubessem sequer porque é que esta mancha existe ou como se originou, pelo que não saber porque motivo está a diminuir é apenas mais uma das muitas coisas que não sabemos. O que sabemos é que esta mancha é a mais gigantesca tempestade que temos no sistema solar, e que há alguns séculos atrás tinha um tamanho superior ao de três planetas Terra. Actualmente, tem o tamanho equivalente a apenas uma Terra e as medições mais precisas que têm sido feitas nas últimas décadas apontam para uma aceleração da redução do seu tamanho.
A não ser que se trate de um fenómeno cíclico em que a tempestade diminua e depois volte a crescer, talvez daqui a um século a grande mancha vermelha de Júpiter seja apenas algo que apenas será conhecido dos livros de história e das imagens de arquivo.
Cá para mim é uma "borbulha planetária"! O Clearasil já chegou a Júpiter :)
ResponderEliminarViva
ResponderEliminarEstou a rir-me, porque ando a ver/ler o 2001, 2010 (já só faltam os 2061 e o 3001)..., e o problema do encolhimento da mancha pode estar, MESMO, relacionado com o monólito...
JÚPITER irá ser mesmo uma estrela...