2014/07/25
Finally Bulbs cria as lâmpadas "perfeitas"?
Estamos numa fase de transição, em que as seculares e gastadoras lâmpadas incandescentes começam finalmente a ser substituídas por lâmpadas mais eficientes. Mas por muitas vantagens energéticas que as CFLs e LEDs ofereçam, há também algumas limitações que desagradam aos utilizadores. Agora, a Finally Bulbs diz ter criado uma lâmpada que combina todas as vantagens de todas as tecnologias, sem nenhuma das desvantagens. Mas como é isso possível?
As lâmpadas da Finally Bulbs são lâmpadas de indução, uma tecnologia que já é usada na iluminação de edifícios e túneis. O princípio de funcionamento é semelhante à das lâmpadas fluorescentes convencionais, em que é usada uma camada de material fosforescente que transforma a luz UV gerada no interior da lâmpada em luz visível, mas com os eléctrodos a serem substituídos por campo magnéticos, atingindo assim uma maior longevidade, arranque instantâneo, e ainda maior eficiência.
O grande problema destas lâmpadas é que tradicionalmente necessitam de complexos e volumosos sistemas electrónicos de controlo, o que as tem mantido afastadas do uso doméstico. Algo que a Finally Bulbs diz agora ter resolvido nas suas lâmpadas, miniaturizando tudo isso de modo a caber numa lâmpada de formato e tamanho convencional.
Estas lâmpadas têm uma longevidade que pode chegar às 100 mil horas, sendo altamente eficientes, produzindo luz de tonalidade agradável e de forma omnidireccional - e sem necessidade de dissipadores de calor, como acontece com as lâmpadas LED. Embora não tenham a eficiência de uma lâmpada LED (uma lâmpada LED equivalente a 60W pode gastar 9.5W, enquanto estas da Finally gastam 14.5W), a Finally acha que o facto de produzirem esta luz mais tradicional e serem exactamente iguais a uma lâmpada convencional irão ser factores decisivos (muitas lâmpadas LEDs produzem luz direccional e/ou têm dissipadores que impossibilitam a sua instalação nos locais pretendidos).
Aliás, a manutenção do formato clássico da lâmpada é algo que não foi feito ao acaso. A empresa diz que assim pode aproveitar muita da maquinaria de produção de lâmpadas convencionais que estava a ser "abandonada", podendo assim reutilizá-las para a produção destas novas lâmpadas.
Outro aspecto positivo para as pessoas susceptíveis ao "flickring" das luzes de alta frequência, é que esta tecnologia produz uma luz mais contínua e estável, que se tornará mais agradável de usar (a Finally diz que a estabilidade da luz é superior a de todas as tecnologias concorrentes, incluindo as velhinhas incandescentes.)
Por agora a empresa vai lançar-se no mercado com uma lâmpada equivalente a 60W (a mais usada e procurada) com um preço abaixo da barreira dos 10 dólares, seguindo-se versões de maior potência equivalentes a 75 e 100W.
Só fico curioso por saber se estas lâmpadas serão "dimmable"... mas mesmo que não o sejam, é sempre bom ver alternativas eficientes chegarem ao mercado - quando mais não seja, parece-me que com lâmpadas destas torna-se difícil justificar a compra de uma CFL.
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Aprecio estas* LED da Philips(até 60W) sem dissipador e igualmente muito semelhantes ás incandescentes tradicionais, seja no formato, seja na luz.
ResponderEliminar* http://www.ecosaveledlights.co.uk/full-range.html?cap_fitting=34
Só é pena não terem lançado ainda a versão de 18W(100W) igualmente no mesmo estilo.
Também é pena que a União Europeia não promova(comparticipe) a compra destas lâmpadas à semelhança dos E.U.A, onde o seu preço para o consumidor é muito, mas muito mais simpático... :-)
Eu tenho imensos LED, GU10, E7 etc etc, e nem me lembro que são LED e o mais caro que tenho custou 6 euros. E nenhum se estragou ao fim de uns meses como me vaticinaram por serem LEDs baratos.
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