Fast & Furious 6 dá 33 meses de cadeia

Um jovem de inglês de 25 anos vai ter bastante tempo para pensar naquilo que fez, ao ser condenado a 33 meses de cadeia por ter gravado pirateado o filme Fast&Furious 6.

Philip Danks achou que ser o primeiro a disponibilizar o filme na internet seria uma boa forma de se destacar na comunidade "underground" onde diferentes grupos competem entre si para serem os primeiros a colocarem os conteúdos online. O problema é que Philip não terá pensando muito bem no risco que tal actividade acarreta, e mesmo tendo conseguido gravar o filme sem que ninguém notasse numa sala de cinema próxima, foi facilmente descoberto devido a um erro de "principiante".

O filme foi disponibilizado na internet como tendo sido enviado por um tal de TheCod3r, um nickname que poderia dar a ilusão de anonimato, mas que o visado também utilizou noutro serviço online onde tinha mais informação sobre si. Para os grupos de combate à pirataria, foi uma questão de seguir o trilho para rapidamente chegarem até ele.

Para agravar a situação, Philip ainda se gabou do facto numa das suas páginas no Facebook, onde também anunciava publicamente que vendia DVDs de vários outros filmes pirateados, com total desconsideração por tudo o que se estava a passar - mesmo depois de ter sido preso continuava "a fazer negócio" e a insultar a Universal Pictures - facto que também terá contribuído para esta pesada pena de 33 meses de cadeia.


Mesmo se se possa dizer que ele estava "a pedi-las", não posso deixar de achar abusivo que um caso de pirataria digital resulte numa pena de prisão de quase 3 anos; quando temos casos de crimes violentos que resultam em penas mais leves (ou até penas suspensas). Penso que para este tipo de casos seria muito mais adequado que os visados fossem obrigados a trabalhos comunitários - como aliás aconteceu com um dos seus "cúmplices" (o namorado da sua irmã) condenado a 120 horas de trabalhos comunitários.