2014/09/29
A falha estrutural dos iPhone 6?
O caso bendgate continua a dar que falar, e mesmo se alguns testes sob circunstâncias controladas já confirmaram que os novos iPhones 6 têm a resistência ao nível de um HTC One (e com o iPhone 6 Plus, que tem sido alvo de críticas, a ser mais resistente que o iPhone 6) continuam a haver críticas à sua fragilidade... num ponto chave.
Se já vimos que o iPhone 6 se comporta de forma aceitável nos testes de flexão de três pontos, em que fica apoiado pelas pontas e se exerce força na parte central do seu corpo, o problema que tem sido demonstrado nos vídeos poderá indicar algo um pouco diferente e retratar o "pior caso possível" para estes novos iPhones 6.
Os novos iPhone 6 são mais finos que nunca, ao ponto de terem uma placa de reforço interno para lhes dar mais resistência. Mas na sua parte lateral, na secção onde estão colocados os botões de volume, existe uma pequena barra de apoio que é fixada precisamente no ponto crítico que tem sido usado para dobrar os iPhones - isto é... é pelo facto de existir esta mesma fixação neste local que este ponto se torna crítico.
Isto explicará porque motivo o iPhone poderá passar os testes de resistência quando sujeito a pressão no seu centro; mas que neste preciso local... bendgate! (Isto poderia ser cientificamente comprovado medindo-se a pressão necessária para deformar o iPhone 6 neste ponto, e compará-lo com os valores já obtidos no seu centro.)
Agora só o tempo dirá se esta falha será efectivamente reconhecida como falha pela Apple, e se for esse o caso daqui por alguns meses veremos uma alteração na forma como este apoio interno é fixado (idealmente de modo a distribuir por uma área superior as forças que lhe forem aplicadas); ou se a Apple considerará que em uso normal esta situação não apresenta qualquer problema. Mais do que a própria Apple acho que este reconhecimento será forçado pelos próprios clientes e da quantidade de iPhones 6 dobrados que vierem, ou não, a surgir.
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Isto é uma falsa questão. Nem sempre o design é compatível com a engenharia.
ResponderEliminarMas, é bem sabido que as pessoas preferem apreciar a arquitectura à engenharia (até tapam a engenharia com fanfarrices decorativas...). Eu sei apreciar as duas, acho.
Também sei, ou concebo, que qualquer smartphone tem pontos de falha que são um compromisso de design ou funcionalidade.
O outro lá respondeu aos e-mails: "you're holding it wrong"; agora diria: "you're using it wong"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois, qu'é d'zer, podem fazer os testes que quiserem.
ResponderEliminarO teste do uso, até ver, dá uma queixa de um por milhão ... e o vídeo do do boné :)
Totalmente no bolso da frente, apoiado na perna, não vejo como possa dobrar. Num bolso da frente pequeno, parcialmente de fora de modo a ser pressionado entre a perna e a barriga quando se está sentado, por exemplo a conduzir, ou no bolso de trás, sentado em cima dele, provavelmente dobra.
Já experimentei o Plus no bolso das calças e cabia.
Isso parece-me fácilmente corrigível mudando o processo de fabrico. Depende do espaço disponível no interior do smartphone. O chato é que há alguma força aplicada nesse ponto o smartphone pode dobrar.
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