2015/03/12

Bento quer ser o homescreen do futuro no teu Android


Temos assistido a cada vez mais propostas que transformam os "homescreens" dos nossos smartphones em locais dinâmicos que se vão ajustando às nossas necessidades, em função da hora e do local em que estamos. Este Bento é mais uma aposta que nos tenta fazer esquecer os habituais ecrãs com um número crescente de icons estáticos, e que já conta com financiamento do próprio Google.

É provável que num futuro não muito distante se olhe para os homescreens repletos de icons da mesma forma que actualmente se olha para um interface monocromático em modo de texto com 80x25 linhas. Se a tecnologia existe para nos simplificar a vida, porque motivo continuamos a ter que percorrer ecrãs em busca da app pretendida, ou pesquisando por elas uma e outra vez?

Este Bento adopta uma filosofia que podemos equiparar à do Google Now, com "cards" de informação e serviços que são apresentados em função das necessidades. Mas, o objectivo é fazer ainda mais que isso, e quebrar as fronteiras das próprias apps. Ao ouvirem frequentemente as músicas de um artista no Spotify, o Bento poderá começar a sugerir-vos vídeos desse artista no YouTube.

Penso que esta tendência de passarmos a lidar com "informação" e "acções" e não com apps específicas irá ser uma abordagem cada vez mais frequente no futuro (e que irá certamente entrar em conflito com as apps e serviços que insistirem em se fecharem ao máximo como forma de prenderem os seus utilizadores). Pelo que vai ser interessante ver quem é que acabará por vencer esta batalha.

Por agora o Bento está disponível como closed beta, mas poderão juntar-se à lista de espera para o poderem experimentar assim que for possível.

1 comentário:

  1. Certo que a tecnologia evoluí mas esta filosofia em termos de segurança e privacidade é extremamente desaconselhável. Com a interdependência e interligação das aplicações o utilizador ao aderir a um serviço, os seus dados não ficam por ali, sabe deus por onde vão e por onde andam. Além do mais, seguindo este princípio, o utilizador é bombardeado por multiplos serviços os quais não pertende

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