2015/03/16

Passar de um topo-de-gama para um "chinophone"


Os smartphones topo de gama são máquinas de excelência que levam ao limites as capacidades da tecnologia actual. Mas, será que o seu preço se justifica face ao que podemos ter por uma fracção do seu preço?

Tal como acontece com muitos outros produtos (como os automóveis, por exemplo) todos gostamos de nos maravilhar com os mais recentes e melhores smartphones topo de gama da actualidade. Mas quando chega o momento de ter que escolher um... é a nossa carteira que tem a palavra final.

Nem todos estarão dispostos a pagar 600, 700 ou mais euros, por um smartphone que será substituído no ano seguinte por um modelo ainda melhor - ainda mais quando nos deparamos com modelos a preços muitíssimos inferiores. E há mesmo quem, por opção ou obrigação, se veja na situação de ter que passar de um modelo "de topo" para um dos chamados "chinophones" de baixo custo.

É impossível não ficar impressionado pelos preços a que podemos encontrar smartphones que anunciam características idênticas a smartphones que custam o dobro ou triplo (ou mais), e cuja única diferença é terem uma marca menos conhecida... ou desconhecida. Estes smartphones com preço inferior a 100 euros não têm a mesma qualidade de construção de um smartphone de 500 euros, mas continuam a ter todos os componentes que se tomam como "garantidos" nestes equipamentos.

Claro que os ecrãs, mesmo sendo de resolução elevada, poderão não ter o mesmo ângulo de visão ou qualidade de cor de um ecrã "de marca"; e o facto das câmaras terem muitos "megapixeis" não faz com que sejam capaz de competir com outras idênticas em equipamentos mais caros. Mas por outro lado também podem incluir coisas que nem os topos de gama costumam oferecer, como o Dual SIM, ou o cada vez mais raro rádio FM; para além de vantagens como: não se preocuparem (tanto) caso caia no chão, ou até caso tenham a infelicidade de vos ser roubado.

Tenho amigos que têm optado por estas "pechinchas" em vez de smartphones de marca, e os resultados variam. Há quem, passado um ano, continue satisfeito com o seu "chinophone"; há também quem, ao final de alguns meses, comece a notar que o touchscreen já não reage aos toques como devia, ou até que o ecrã parece "começar a descolar". Ainda assim, permanece a questão: mesmo que um destes smartphones de 100 euros (ou menos) só se aguente por um ano... poderiam comprar um novo a cada ano (cada vez melhor e mais actualizado) durante 6 ou 7 anos pelo preço de um único smartphone.

O que preferem vocês?



20 comentários:

  1. Bom bom era um comparativo entre alguns Chinophones, para separar o trigo do joio!

    ResponderEliminar
  2. Eu tenho um chinophone e considero-o topo de gama.

    ResponderEliminar
  3. Eu tenho um chinophone e considero-o topo de gama.

    ResponderEliminar
  4. O primeiro android que comprei foi um low cost, passado um ano só o queria despachar. Mas despachar um equipamento que tinha custado 199€, (sim 199€, na altura era o mais barato que existia no mercado) despachar por uns trocos, preferi ficar com ele como telemóvel de reserva. Depois de dois anos com aquele bicho, perdi a cabeça poupei umas massas e comprei outro android mas de topo, 600 areos em telemóvel, pimba! Uma coisa é certa, fora umas marcas de uso, já lá vão três anos, ja saíram duas gerações depois do meu, e eu continuo cada vez mais convencido que foi o melhor gadjet que comprei em toda a minha vida. Brevemente vai receber o Lollipop oficialmente pelo o fabricante. A actual geração, naturalmente é melhor, é indiscutível que se trata do um equipamento melhor, mas não é suficientemente melhor para que desembolse outra vez 600 euros. Continuo a aguardar pela próxima geração, será que me vai conseguir me conquistar?? Resumindo, eu sou da opinião que quem dá realmente valor a estes equipamentos e tira partido deles, 600 é não é dinheiro, mas se não dão uso a estes equipamento 30 euros já é muito dinheiro para se fazer umas chamadas e enviar uns sms. Não me interpretem mal, eu sei que 600 euros para muitas famílias é quase o dobro do rendimento mensal. Mas infelizmente, estas pessoas tem coisas em que pensar mais importantes do que nós, e não andam a comparar os telemóveis. Eu também não perco o meu tempo a ver as características de Porsche e Ferraris. Peço desculpa se feri alguma susceptibilidade de alguem.

    ResponderEliminar
  5. O meu chinophone bate-se de igual para igual com os topos de gama atuais, sendo melhore que alguns inclusive, e a metade do preço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pena que oficialmente provavelmente vais ficar a ver navios a nível de futuros updates...coisa que muitos dão valor.

      Por exemplo vejo a BQ a vender como malucos e a prometer updates, tive 1 durante quase 1 ano e meio e nada de updates, de resto 5 estrelas sim senhor tudo muito rapido, e até a bateria era melhor que o meu N5 (pudera o tamanho também era muito maior) mas já a nivel de fotos , podia ate ter 50 megapixeis mas nao tira fotos de 5, mas pronto isso são outras conversas.

      E nao temos todos de optar pelo mesmo :)

      Eliminar
    2. Depende da marca e até mesmo do modelo. O meu antigo Wiko Darknight não recebeu nenhuma atualização, certo, mas o meu atual OnePlus recebeu duas atualizações assim que o liguei. Tenho a possibilidade de instalar qualquer S.O. sem invalidar a garantia (coisa que nenhuma marca de topo me oferece), e algures no horizonte anda o Oxygen OS e o CM12S . Conheço um rapaz com o Wiko Highway e outro com o BQ 5.7 que receberam a atualização para o KitKat.
      Mas concordo contigo em que há muitas marcas que lançam os modelos ao mercado e não se preocupam mais com eles, mas nem todas são assim

      Eliminar
    3. Este comentário foi removido pelo autor.

      Eliminar
    4. Muitas vezes nem os das "grandes" marcas levam grandes updates, portanto isso vai tudo dar ao mesmo.

      Se tens um topo de gama, pagaste premium por ele, és capaz de os ter, mas isso também tens de comprares um da china em condições e pagas muito menos por ele.

      Eliminar
  6. Eu gosto de comprar topos de gama passado seis a nove meses depois de terem saído e assim já estão com um preço mais baixo e aguentá-los uns anos.
    Embora ache que no futuro passe para modelos de gama média (o Xperia M4 com um octa-core, som stereo e á prova de água por 280€-300€ é um exemplo de modelos de boas marcas competitivos com "chinophones").

    ResponderEliminar
  7. Eu tenho um Oneplus One que me custou 300 euros há 9 meses atrás, hoje em dia continua a bater-se com os topo em gama e não deixa e ser um "Chinophone", o que é preciso é não generalizar, há bons telemóveis chineses como os Xiaomi, os Oppo ou os Huawei e depois há autêntico lixo. Informem-se e depois façam uma escolha consciente, para mim está fora e questão dar 600 ou 700 euros por um telemóvel nem que seja de ouro.

    ResponderEliminar
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  9. Comprei há pouco um elephone p6000 e estou muito satisfeito. Trata- se do meu segundo smart chinês. Mudei agora porque a minha pequena resolveu atirá-lo ao chão. Aconselho mas para utilizadores avançados em Android pois requer alguns conhecimentos a mais. Os contras são a assistência técnica fora do país e às vezes falta de peças. Se bem que existem já marcas chinesas com representantes e lojas em espaço europeu. A marca elephone está a lançar mensalmente novos equipamentos, este mês vem o P7000 . Prometem para quase todos os equipamentos vários tipos de ROM a começar pelo lollipop, mini 6, cyanogenmod 12, e muito e leva. Fiquem bem e comprem de forma consistente pensando naquilo de que vão precisar mesmo.

    ResponderEliminar
  10. Para quê arriscar com um "chinaphone" quando podemos ter um telemóvel de marca com boas prestações pelo preço de "chinaphones"? Motorola Moto E ou Moto G... ;)

    ResponderEliminar
  11. Para quê arriscar com um "chinaphone" quando podemos ter um telemóvel de marca com boas prestações pelo preço de "chinaphones"? Motorola Moto E ou Moto G... ;)

    ResponderEliminar
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  13. OnePlus One, Xiaomi e Oppo. A OnePlus One e a Oppo têm representação na europa.

    ResponderEliminar
  14. OnePlus One, Xiaomi e Oppo. A OnePlus One e a Oppo têm representação na europa.

    ResponderEliminar
  15. Tenho um thl w8 beyond ha 2 anos sem problemas. Não tenho interesse nenhum em samsungs ou iphones, porque não gasto nunca mais de 200€ num telefone, e por esse preço não há nenhuma marca de nome que consiga fazer frente aos chineses. Mesmo com os telefones de topo, vejo-os com muita desconfiança vs modelos oneplus one ou Xiaomi m3.
    Os telefones chineses são mais difíceis de revender porque boa parte do mercado de usados são fanboys que querem ter telefones de marca "porque sim", que compram lixo desde que tenha logótipos da apple ou da samsung.
    Não têm as ultimas novidades da tecnologia (telefones 4g chineses apareceram pela mão da mediatek há menos de um ano) e geralmente o suporte é fraco (poucas marcas, como a cubot, oferecem actualizações oficiais). Mas para algo que têm uma vida útil máxima de 2-3 anos, isso não é problema.

    ResponderEliminar
  16. Não percebo isso do "chinaphone" 90 % dos telemoveis são feitos na China e usam componentes comuns aos das marcas conhecidas , 100 eur dá para comprar um "chinaphone" mas tb dá para comprar um telemovel de "marca" , olhando o mercado não me parece que um "chinaphone" com as mesmas caracteristicas de um por exemplo S4 ou S5 seja barato , existe telemoveis de "marca" baratos que já oferecem uma bom preço/qualidade em relação ao topos de gama da mesma marca , por 140 eur compra-se SONY XPERIA E4 , o SONY XPERIA Z2 custa 500 eur . será que o modelo mais caro compensa os 360eur a mais? eu penso que não .

    ResponderEliminar