Depois de muita expectativa sobre o que a Apple andaria a preparar, lá foi revelado o Apple Watch, meses antes de chegar ao mercado e na altura sem se ter direito a conhecer grandes detalhes sobre ele. Foi uma indicação de que a própria Apple também está a "aprender" a melhor forma de dar uso a este novo formato - que no entanto tem contado com enorme adesão por parte dos developers, que somam já mais de 3000 apps disponíveis para ele.
O lançamento de uma nova categoria de produtos é uma excelente oportunidade para que novas apps se façam notar e possam atrair as atenções antes de terem que concorrer com milhões delas, mas o facto da grande maioria destes developers ter feito estas apps sem ter acesso a um Apple Watch faz também antever que a maioria delas também tenha funcionamento bastante básico.
É que também os developers estão a aprender quais as melhores formas de se integrarem com o funcionamento de smartwatch: será que deverão replicar tudo o que têm na sua app; será que deverão reimaginá-la para aquilo que poderá fazer sentido no pulso mas não num smartphone, ou vice-versa? É uma área em constante mudança e evolução, e que certamente irá sofrer bastantes alteração ao longo dos próximos meses.
Uma coisa é certa, se não for pelo "bichinho" que nos faz querer ter todos os gadgets que vão saindo, a opção acertada será esperar que as coisas estabilizem e apostar na segunda (ou terceira) geração de produtos, que já terão apps amadurecidas, hardware mais evoluído pensando para este tipo de utilização, etc.
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