2015/06/16

Fairphone quer ser um smartphone ético e fácil de reparar


A maioria dos consumidores pensa habitualmente em si, e só quando vê imagens das consequências da nossa sociedade de consumo é que fica (temporariamente) chocado: com as condições de trabalho de quem produz os nossos adorados gadgets; dos locais de onde provêm os seus componentes; e ultimamente, das imensas lixeiras onde invariavelmente terminam. É algo que empresas como a Fairphone querem combater, com equipamentos com maior consciência ambiental e social.

O novo Fairphone 2 não só é um smartphone que se preza por usar componentes que tenham tido origens eticamente responsáveis, como também faz questão de ser um smartphone que facilmente pode ser aberto e reparado sem necessidade de ferramentas especiais ou conhecimentos avançados.

Se fazem parte do grupo de pessoas que já teve a infelicidade de deixar cair o smartphone e ver o ecrã rachar-se, certamente apreciariam a capacidade de poder abrir a sua tampa e simplesmente substituir o ecrã. E quem diz o ecrã diz o mesmo para as suas colunas, câmaras, ou módulo com o CPU. Esta filosofia poderá até permitir que no futuro facilmente se possam fazer upgrades, ao estilo do que prometem os smartphones modulares - mas sem a versatilidade de podermos trocar de peças a qualquer momento (mas não me parece que isso fosse impeditivo.)

Mais impeditivo será certamente o preço, pois este Fairphone 2, que até tem hardware interessante (ecrã HD de 5", Snapdragon 801, 2GB de RAM, 32GB + microSD, câmara de 8MP e 4G), vai ter um preço de 525 euros. Tal como noutros produtos ecológicos... é o preço que se terá que estar disposto a pagar para contribuir para uma forma mais justa de fazer as coisas.

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