2016/05/04
Jogos mobile vão superar receitas das consolas e PC este ano
A notícia só será surpreendente para quem não estivesse atento, mas irá servir como um balde de água fria para todos os que até agora recusaram tratar as plataformas mobile como plataformas de jogos: este ano (2016) as receitas dos jogos mobile deverão ultrapassar a dos jogos das consolas e PC.
Estima-se que este ano os jogos nos smartphones e tablets consigam obter uma fatia de 37% dos 100 mil milhões da receita total de venda de software; superando os 32% obtidos pelos jogos para PC e os 31% dos jogos para as consolas. Este é um feito ainda mais especial quando se considera que neste segmento estamos a falar de jogos que são gratuitos ou têm preços bastante reduzidos (face aos das consolas e PCs), e que assim dependem de cativar o público para que gaste dinheiro em compras in-app. No caso da Supercell, criadores do Clash of Clans, Boom Beach e Clash Royale, isso foi suficiente para facturarem mil milhões de dólares o ano passado (e ajudado por alguns jogadores que gastam milhares de euros nos seus jogos)!
Ainda assim as coisas não estão más para os jogos nas plataformas tradicionais, pois espera-se que as receitas continuem a aumentar também para o segmento dos PCs e das consolas, e ainda faltará ver que impacto terá a Realidade Virtual; não tanto nos PCs, onde o elevado custo restringirá essa tecnologia a uma percentagem reduzida de jogadores, mas - mais provavelmente - com o lançamento do PS VR que permitirá a qualquer jogador com uma PS4 (ou PS4.5) entrar nesses mundos virtuais.
Portanto, da próxima vez que virem um jogo mobile apresentar um spot publicitário em horário premium na televisão, ou recorrer a actores bem famosos de Hollywood para a sua publicidade... já perceberão porque motivo o podem fazer (e certamente veremos isso cada vez mais frequentemente no futuro.)
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Por acaso no outro dia estava a ver a ver a Fórmula 1 num canal britânico e fiquei surpreendido ao ver o Arnold Schwarzenegger num anúncio a um jogo mobile
ResponderEliminarFoi precisamente nesse que estava a pensar quando escrevi aquela frase. :)
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