2017/06/03

Calções robotizados ajudam atletas a correr mais depressa


Num futuro não muito distante, os corredores poderão ser forçados a despir os calções para comprovarem que não estão a usar uns calções robotizados que os assistirão nas suas corridas.

Há inúmeras empresas a trabalhar em exoesqueletos robóticos capazes de aumentar as capacidades humanas, mas nem todos eles têm o aspecto que associamos a esse tipo de dispositivos. Por exemplo, estes calções robotizados poderiam passar quase despercebidos, mas contam com um sistema que actua como um segundo conjunto de músculos, assistindo um atleta em corrida e permitindo-lhe aumentar a eficiência metabólica em 5.4%.

Traduzindo para termos mais concretos, um atleta que corra uma milha em 9:14 minutos, poderia fazê-lo em apenas 8:49 minutos - uma poupança de 25 segundos que em corridas de longo curso, como uma maratona ou meia-maratona, permitiria deixar para trás todos os restantes atletas.

O ciclismo já demonstrou que sempre que há vantagens tecnológicas haverá quem tente tirar partido delas (como as bicicletas com motores eléctricos escondidos); pelo que é garantido que também iremos ouvir casos de quem vá usar calções deste tipo nas corridas. Mas, por agora ainda não temos que nos preocupar com isso, porque este sistema ainda está dependente de ter energia fornecida por um cabo de alimentação externo... e seguramente nenhum corredor irá querer alinhar numa maratona a arrastar um cabo com quilómetros de comprimento. :)




... A não ser que queiram levar um par de braços extra para segurar no cabo:


2 comentários:

  1. E que tal um powerbank, disfarçado numa mochila de hidratação? ;)

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar