2017/11/20
Alemanha proíbe smartwatches para crianças que permitam escutar remotamente
Equipar uma criança com um smartwatch, que permita saber por onde anda e ouvir o que se passa, pode ser uma medida de descanso para os pais... mas na Alemanha é ilegal.
Uma entidade reguladora alemã proibiu a venda de smartwatches para crianças com a funcionalidade de escuta remota, e alerta os pais para que destruam quaisquer produtos equivalentes que já tiverem comprado. Isto porque na Alemanha é ilegal possuir ou vender "equipamentos de vigilância disfarçados de outros equipamentos", e foi considerado que estes smartwatches se enquadram nesta categoria, ao permitirem que os pais escutem remotamente os filhos... incluindo quando estes estão nas salas de aulas, para saberem de que forma os professores os estão a tratar.
Também as escolas e professores foram alertadas, para que estejam vigilantes e destruam estes aparelhos caso sejam detectados... o que não deixará de ser curioso se, por outro lado, permitirem que as crianças andem com smartphones, que poderão ser utilizados para esta funcionalidade e muito mais (como vão atestando os vídeos de gravações nas salas de aula que vão surgindo na internet de tempos a tempos).
Deveriam os pais terem o direito de poderem ouvir tudo o que se passa em redor dos seus filhos, a qualquer momento e em qualquer local; ou será que estes deverão ter o direito à sua privacidade assim como aquilo que se passa dentro de uma sala de aulas?
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Acho que os pais deveriam ter direito de ouvir/ver o que se passa na sala de aula, aliás, para os mais pequenos, deveria até haver câmaras IP com acesso para os pais e com gravação. O mundo está estragado e há pessoas que não deveriam estar perto de crianças, principalmente daquelas que não têm capacidade para se defender. como podemos ver aqui http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/professora-primaria-acusada-de-agredir-os-alunos/5708039b0cf2e594cb3027f6
ResponderEliminarMais tarde, as mesmas câmaras IP, poderiam ser usadas também para a proteção dos professores, pois também existem agressões de alunos a professores. A comissão nacional de proteção de dados, certamente que não gostaria muito, mas como diz o ditado, quem não deve, não teme...