2017/12/02
Carros 100% eléctricos já ficam mais baratos que os diesel e gasolina
Saber se os automóveis eléctricos são a opção acertada neste momento é algo que ainda gera enormes discussões, mas um estudo revela que pelo menos nos EUA, Reino Unido e Japão, o custo total de um automóvel eléctrico ao fim de quatro anos já é inferior aos diesel e gasolina.
Embora ninguém negue que o futuro será seguramente eléctrico, a maioria das pessoas tem que fazer contas à vida e optar pelo veículo que lhe permitir preencher as suas necessidades pelo menor custo possível - pois nem todos se podem dar ao luxo de pagar pela consciência de que estão a tomar a decisão mais ecológica e correcta. Felizmente... essa decisão já começa a coincidir.
Um estudo feito por investigadores que analisou o custo total dos veículos ao longo de quatro anos (custo de aquisição, desvalorização, manutenção, seguros, combustível, etc.) concluiu que os automóveis eléctricos já são mais baratos que as alternativas a diesel, gasolina, híbrido e híbridos plug-in - isto para os EUA, Reino Unido e Japão.
Claro que ainda há factores que podem tornar a escolha por um carro 100% eléctrico impossível: como pessoas que percorram distâncias diárias para além da sua autonomia, ou que não tenham possibilidade de o recarregar em casa (sem garagem por exemplo). Mas, para muitos outros em que isso não seja factor impeditivo, será bom ver que a opção mais correcta será também a mais barata.
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Tenho um Leaf com 6 anos ainda com as peças todas de origem, e apesar de ter tudo um custo inicial acima da média de um carro de combustão, como faz poucos KMS diários so agora deve estar a chegar ao ponto de equilíbrio em que o custo total se equipara com um de combustão (tendo em conta os combustíveis e manutenção) mas tem outras vantagens na forma de conduzir, nunca mais foi preciso ir a uma bomba de gasolina e o mais importante que é a comodidade na condição e não anda a largar gases e partículas tóxicas para quem está mais próximo. Mas tenho noção que ha 6 anos só quem liga muito ao futuro é que faz uma opção destas pois normalmente a malta quer é tudo já para amanhã e daqui a 4 anos muda-se de políticos e quem vier que resolva os problemas do futuro...
ResponderEliminarQual é a media de kms por semana e como fazes quando tens a necessidade de fazer + de 500 em 2 dias?(tipo o fds fora de casa e não tens certeza se consegues carregar).
EliminarNormalmente faço menos de 200km por semana, mas como temos um segundo carro a gasolina quando é preciso ir para mais longe levamos esse.
EliminarMas um veículo a combustão tem custos ambientais escondidos muito difíceis de contabilizar mas é mais que sabido que a esperança média de vida de quem respira partículas cancerígenas é inferior. Quanto davas para ter mais 5 anos de vida saudavel durante a reforma? 1000€? 1milhão? Talvez seja melhor tomarmos as decisões corretas quanto antes, mesmo que parece ter um custo ligeiramente superior numa fase inicial..
Até os carregamentos completos serem feitos em menos de 5 minutos, ou com algum sistema de trocas de bateria instantâneo, os veículos eléctricos continuarão a ser uma minoria, mas com promessas recentes nesse campo, talvez em breve se comece a ter finalmente veículos eléctricos em força.
ResponderEliminarNão que sejam menos poluidores, segundo alguns estudos, mas pelo menos não poluem o ar ao longo do seu tempo de vida útil nas estradas, e a poluição na fase de construção e fase anterior poderá ser certamente minimizada assim exista legislação e desenvolvimentos tecnológicos que levem a tal.
O engraçado disto tudo, é que as pessoas não se importam de parar numa bomba durante meia hora para beber café e fumar 3 cigarros, mas para carregar um carro já querem que seja em 5 minutos. É tudo uma questão de planeamento, sensibilidade ambiental e económica, pois ainda ontem um colega gastou 100 € para meter menos de 70 l de gasóleo num veiculo poluente. Nunca ouvi dizer que alguém se tenha arrependido de comprar um veiculo elétrico.
EliminarO único problema destes veículos é que deveria existir uma norma mundial (ou pelo menos Europeia) que obrigasse os fabricantes a construir os seus veículos resistentes a Impulsos Electromagnéticos seja provenientes do Sol, seja de armas humanas, de forma a que não fique tudo a servir de pisa papéis dispendiosos de um momento para o outro.
ResponderEliminarNão que fabricar um veículo resistentes a impulsos electromagnéticos seja fácil, mas pelo menos que ofereçam alguma resistência real.
Quantos casos conheces relativamente a avarias causadas por radiação electromagnética em carros elétricos??
EliminarAcho que isso não é um problema pertinente que compense os custos associados na produção desses veículos.. Senão, também daqui a nada também verias smartphones (por ex.) com certificação anti radiação para além da certificação IP(XX)! 😂😂
Não compliquemos as coisas...
Convém lembrar que um "ataque" electromagnético, hoje em dia, já pararia os veiculos de combustão interna.. todos eles são completamente controlados/geridos electrónicamente. Portanto, isso é um não problema, quando referido como argumento contra adoção dos electricos.
EliminarYep, a próxima geração de satélites imunes aos impulsos electromagneticos vai ser totalmente fosil com carburador e caixa de velocidades manual para por uma (órbita) abaixo quando do preciso ultrapassar um cometa mais lento.
EliminarE converter carros diesel em eletrico ... Isso será negócio!
ResponderEliminarTenho visto pelo YouTube, vários exemplos de pessoal nos EUA que têm vindo a alterar os seus carros de motores de combustão para elétricos.
EliminarSe por cá a legislação ajudasse, seria uma muito importante mais valia, ai seria sim.
Existem milhentas variedades de química para as baterias, as de chumbo (que vêm de origem em todos os carros de combustão para dar uma ajudinha no motor de arranque) são realmente más para o ambiente, mas o lítio (que é usado nas baterias dos computadores portáteis, telemóveis e carros elétricos) não é tóxico, aliás existem comprimidos de lítio para pessoas com falta de lítio no organismo que podem ter problemas no sistema nervoso.
ResponderEliminarSou reformular. O problema é a energia eléctrica que se gasta para produzir um carro eléctrico, nomeadamente pela bateria. E depois a energia que se gasta em reciclar essa mesma bateria.
ResponderEliminarTudo somado faz com que a pegada de carbono não seja assim tão diferente de um carro movido por combustível fóssil.
Penso que antes de dizer asneiras, deve-se fazer uma boa pesquisa. Temos de saber o state of the art das baterias. Depois falar com algum conhecimento.
ResponderEliminarSe o problema é pégada, é facil, cortas os pés. Toda a actividade humana produz poluição, agora dizerem que o carro por ser electrico é mais poluente que o fossíl é dourar pilula que andamos a papar desde há +100 anos. É só fait divers....
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