2018/06/18

Motherboards AMD estão a ficar sem espaço na BIOS


O crescente números de CPUs está a gerar um problema nalgumas motherboards para CPUs AMD, que estão a ficar sem espaço na BIOS / UEFI para suportarem todos os CPUs possíveis - nomeadamente a série Bristol Ridge.

A plataforma AM4 conta com 59 CPUs diferentes disponíveis, e embora esse número até seja reduzido face a outras (como a AM3/AM3+ com mais de 150 variantes de CPUs) parece ser a primeira a sofrer com a falta de espaço no chip da BIOS / UEFI, que tem que suportar todos estes CPUs e também o microcódigo para os mesmos.

O facto de isto só agora estar a acontecer, quando no passado isso não foi problema nas motherboards AM3 com mais CPUs, faz suspeitar que a parte do microcódigo dos novos CPUs seja bastante maior do que para os CPUs das gerações anteriores; e neste momento poucos fabricantes parecem estar dispostos a expandir o chip da memória de 16MB para 32MB, que custa mais do dobro do preço.

A situação torna-se algo caricata pois no passado a AMD já teve que fornecer chips Bristol Ridge a clientes que compravam CPUs recentes, que não eram reconhecidos pelas motherboards, sendo necessário instalar um CPU antigo, actualizar a BIOS, e só depois instalar o CPU novo. Agora, com o fim do suporte para os Bristol Ridge nalgumas motherboards, tornar-se-á ainda mais importante assegurar a compatibilidade da motherboard com o CPU pretendido.

... Em alternativa, os fabricantes bem que poderiam poupar alguns megabytes nas BIOS, regressando aos funcionais interfaces em modo de texto de antigamente, em vez dos interfaces gráficos mais vistosos que temos hoje em dia. ;P

5 comentários:

  1. Subscrevo na integra: "os fabricantes bem que poderiam poupar alguns megabytes nas BIOS, regressando aos funcionais interfaces em modo de texto de antigamente, em vez dos interfaces gráficos mais vistosos que temos hoje em dia."

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  2. Se quiserem poupar ainda mais, podem remover por completo a interface e colocar toda a configuração por jumpers..

    Meus amigos, o caminho é para a frente, nunca para trás.

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  3. Não concordo. As BIOS estão muito longe de serem 'locais' para se trabalhar vídeo, texto, áudio, navegar na net, retirar notas, preparar projetos, etc, etc.

    Se poderemos poupar recursos num dos locais onde a configuração das opções básicas de uma máquina podem ser efetuadas através de uma interface simples mas eficiente, onde, regra geral, apenas se necessita de aceder uma meia dúzia de vezes sempre que há necessidade de adicionar ou alterar hardware.

    Serei sempre o primeiro a elogiar formas eficientes, inovadoras e elegantes para se usar a tecnologia, mas convenhamos, será mais ou menos semelhante a ter na despensa um ecrã de 65 polegadas.

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    1. Vitor,
      Não sei se hei-de rir ou chorar com o que li aqui.
      Não deves compreender muito bem o que está por detrás da especificação UEFI e que o que mais espaço ocupa não tem nada a ver com o que é aqui referido.
      Bem, vamos mas é voltar aos monitores de fósforo verde... é menos complicado para todos ;)

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  4. É só meter mais memória... que coisa! Quem paga é sempre o mesmo: quem compra... e quem compra quer que aquilo funcione até que ele deseje comprar outra nova... ou até ao prazo que o fabricante diga que aquilo vai durar.

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