2018/06/30

Sonda Hayabusa2 chegou ao asteróide Ryugu


Após 1302 dias a viajar pelo espaço, a sonda japonesa Hayabusa2 chegou ao seu destino, o asteróide Ryugu, do qual irá  recolher uma amostra para a trazer de volta à Terra.

Esta missão da agência espacial japonesa (JAXA) não é a primeira missão de recolha de amostras de um asteróide. Em 2010 a primeira missão Hayabusa tentou fazer o mesmo, mas um problema no mecanismo da recolha permitiu apenas que tivessem sido recolhidos uns microgramas de pó do asteróide - que ainda assim foram os primeiros a terem chegado à Terra - sendo que em 2011, a missão russa Fobos-Grunt pretendia recolher amostras da lua marciana Phobos, mas infelizmente nem sequer conseguiu abandonar a órbita terrestre.

Para a Hayabusa2 espera-se que a "recompensa" seja bastante maior que a da missão anterior, mas ainda irá demorar (bastante) até sabermos se assim será. É que a sonda irá explorar o asteróide ao longo de um ano e meio, e só o deverá abandonar em Dezembro de 2019, estando a sua chegada à Terra prevista para Dezembro de 2020 - momento que seguramente constituirá uma excelente prenda de Natal para todos os cientistas envolvidos nesta missão.


Por agora vamos trazendo umas pequenas amostras dos asteróides... talvez daqui por algumas dezenas de anos se esteja a trazer os asteróides completos, para aproveitar os seus recursos.

3 comentários:

  1. Carlos ,tínhamos de ter naves gigantescas, se o asteróide viesse a reboque , nunca passaria na nossa atmosfera , pelo menos com o seu corpo intacto, a solução que ainda vejo mais plausível, será mesmo a mineração no espaço, coisa que não se julgue estar longe de poder acontecer.

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    1. Sim Carlos, a outra solução poderia ser trazer o asteróide para uma órbita mais baixa ou próxima da Terra, mas quando existirem ferramentas para tal, explorá-los onde estão será certamente mais compensador

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  2. Se a introdução na atmosfera for efetuada a baixa velocidade, cairá como um calhau :) ... Não arde na atmosfera (nunca chega a atingir tal velocidade, por via da velocidade limite). A nave de reboque, so precisa de combustível - pode ser muito pequena.

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