2018/12/31
IMDb enfrenta acusações constantes de ser um site pirata
Os sistemas anti-pirataria não têm qualquer penalização por abusarem com pedidos errados, e uma das vítimas é o IMDb - o mais popular site que agrega informações sobre filmes e séries - e que é continuamente atormentado por pedido de remoção de links.
As empresas de combate à pirataria há muito que mostraram não ter grande cuidado com o que fazem (tendo até já chegado ao caso absurdo de pedir a remoção de links referentes aos próprios sites oficiais dos filmes) e isso é também demonstrado pelos pedidos constantes de remoção de links do IMDb.
Embora o IMDb não tenha qualquer conteúdo ilegal, isso não impede que sejam feitos pedidos regulares, fraudulentos, a acusarem o site de ter episódios e filmes completos - e que ficam dependentes da "boa vontade" da Google em não aceder a esses pedidos.
Facilmente se pode imaginar que para as empresas que fazem estes pedidos, mais fácil é simplesmente enviarem milhares de links que surjam no resultado de uma pesquisa e dizerem que são ilegais, atirando aquele que deveria ser o seu trabalho para os motores de busca, que terão (se é que têm) que verificar se essas queixas são realmente válidas ou não. Mas por outro lado, quase que desejo que os motores de busca simplesmente se limitassem a cumprir com estes pedidos sem qualquer tipo de controlo, para mais rapidamente se ter que lidar com a origem do problema: os pedidos de remoção abusivos!
... Se estas empresas fossem responsabilizadas por cada link errado que exigem remover, tendo que pagar o mesmo tipo de indemnizações que muitas vezes pedem aos sites pirata... talvez passassem a ter um pouco mais de cuidado com o que pedem.
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Concordo, este e o típico comportamento de , não quero saber alguém há de resolver e como não existe penalização continuam a faze lo. Se tivessem de pagar por cada site errado que pedissem ... Rapidamente passavam a fazer o seu trabalho em condições
ResponderEliminarE eis que estamos no novo ano, mas avizinham-se problemas idênticos aos que o ser humano teimosamente continua a produzir: jogo do empurra e sacanice a torto e a direito.
ResponderEliminarA sério... Será mesmo que nos iremos ver a braços de ter que lidar com esse "admirável mundo novo" que a era da tecnologia digital vem trazer à humanidade?
A era do salve-se quem puder?
Concordo perfeitamente com o último parágrafo, e julgo que o mesmo também se deveria aplicar a outras questões para além da tecnologia, e a começar pelos livros de reclamações... quantas vezes são redigidas reclamações absurdas e difamatórias sem que o prestador de serviços possa fazer o que quer que seja para "limpar" a má imagem?
ResponderEliminarEm meu entender, tanto para as reclamações como para esta questão dos pedidos de remoção de links era fácil auto gerir a coisa:
A pessoa para reclamar ou pedir a remoção de um link pagava uma caução à entidade reguladora responsável pela análise do incidente;
Analisado o pedido com as entidades reguladoras, se este fizesse sentido, ao reclamante era-lhe devolvida a caução + eventual indemnização.
Se a reclamação/pedido não fizesse sentido, adeus caução (revertia para os organismos reguladores, ou no caso de reclamações difamatórias infundadas, parcialmente para o prestador de serviços alvo da difamação).
Estou certo que com esta prática em pouco tempo veríamos uma auto regulação do sistema de reclamações e pedidos de remoção de links infundados (além de que a ASAE e outras entidades reguladoras iriam agradecer pela receita extra :) )