2019/05/12

Actualização falhada deixa pulseiras electrónicas Holandesas sem comunicar - lançando caos entre as autoridades


Não são só as actualizações do Windows que se podem revelar uma dor de cabeça. Na Holanda, uma actualização às pulseiras electrónicas utilizadas para monitorizar pessoas em prisão domiciliária fez com que deixassem de funcionar, obrigando as autoridades a apressarem-se a fazer as coisas "à moda antiga".

Parece ficar comprovado que ninguém está imune a uma actualização catastrófica, nem mesmo quando se trata de algo tão especializado quanto as chamadas "pulseiras electrónicas" de monitorização de detidos. Aquilo que seria uma simples actualização de rotina deixou as pulseiras inoperacionais, impedindo que as autoridades pudessem determinar a localização dos visados.

Em resultado disso a polícia holandesa foi forçada a fazer umas visitas de emergência para deter os "utentes" de maior risco, e fazendo o pedido a outros que comprovassem a sua localização mediante visitas aos postos de polícia mais próximos.

Com isto, relembra-se também a questão de que este tipo de acontecimentos irá tornar-se cada vez mais frequente à medida que se vão popularizando os dispositivos "IoT". Arriscamos-nos a que, no futuro, uma actualização possa fazer com que se deixe de poder controlar as luzes em casa ou que o alarme deixe de funcionar, sem que se tenha "feito nada". Como pessoa que já perdeu algumas noites (e madrugadas) por achar que era uma boa ideia ao final da noite fazer actualizações de coisas como BIOS, ou firmware de discos rígidos ou outro hardware, posso garantir-vos que, a não ser que se trate de uma actualização verdadeiramente indispensável, mais vale seguir a velha máxima "se funcionar, não mexer!"

... Claro que, nos dias que correm, vamos tendo cada vez menos voto na matéria, com muitas actualizações a serem feitas de forma automática e sem opção de escolha... e depois, temos polícias a correr pelo país a confirmarem que as pulseiras electrónicas que desaparecerem misteriosamente do sistema ainda estão nos sítios devidos.

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