2019/05/30
Chrome vai impedir ad-blockers eficientes
A Google está a revelar as suas verdadeiras cores e prepara-se para cometer um erro monumental no Chrome, impedindo que os utilizadores comuns possam utilizar ad-blockers eficientes.
Numa altura em que se pede que os browsers disponibilizem formas de facilitar o trabalho dos ad-blockers, a Google segue precisamente o caminho aposto no seu Chrome. Apesar de todas as reclamações e críticas, a Google diz que vai mesmo avançar com a remoção de uma API essencial para o funcionamento eficiente de ad-blockers como o uBlock, que permite bloquear conteúdos / publicidade antes que a mesma seja carregada.
A Google diz que os criadores de extensões continuarão a poder utilizar o "sistema de regras"; um sistema que os criadores de ad-blockers diz ser manifestamente insuficiente, já que tem um limite máximo de 30 mil regras, quando - para efeitos de referência - um lista ad-blocker como a EasyList contém mais de 75 mil regras de coisas a bloquear. Também não ajudará que, embora a Google vá bloquear esta funcionalidade aos utilizadores comuns, diz que continuará a permitir o acesso à API antiga aos utilizadores empresariais (assim demonstrando que a sua remoção não é por motivos técnicos, mas com o intuito principal de penalizar os utilizadores de ad-blockers).
Felizmente não faltam alternativas. Browsers como o Firefox, Brave, Opera, e outros, têm estado bastante receptivos aos adblockers (muitos deles já os incluem de origem, e permitindo o seu funcionamento de forma bastante mais eficiente que o Chrome). O pior que pode acontecer é descobrirem que afinal ficam melhor servidos com estes browsers.
Actualização: a Google vai aumentar o limite de regras no Chrome para 150 mil.
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Internet Explorer versão 2.
ResponderEliminarEngraçado como as coisas mudam. Uns anos atrás a Microsoft estava na mó de baixo agora a Google. Do no evil ONG gone.
Internet versão Google? Não, obrigado.
ResponderEliminarFirefox, estás mais do que perdoado.
Usava o Chrome como segundo browser, mas depois de experimentar o novo Edge, desinstalei o Chrome.
ResponderEliminarEu gosto do chrome. Tenho a coisa artilhada à minha maneira. Se começar a ver pubs nas páginas que visito com frequência, como por ex youtube, então será tempo de mudar de browser. Até lá, fico na mesma.
ResponderEliminarOra nem mais.. Tal como eu
EliminarAcho que é o único programa/app da Google que uso à vários anos sem mudar mas, parece que vou voltar ao Firefox até porque tenho um velhinho notebook da Asus com o XP e o Chrome não é compatível.
ResponderEliminarlinux nele e corre tudo o que precisares
EliminarÉ desta que o Chrome vai sair do meu uso diário, pelos vistos a redução da margem de lucro no último trimestre assustou a malta da Google, agora é publicidade para a frente em todos os produtos da empresa, vamos ver no que isto vai dar.
ResponderEliminaristo quando a Microsoft está a portar o edge para chromium? Parece que a guerra dos browsers vai recomeçar.
ResponderEliminarEu não uso Chrome! A muito quê gosto e uso o Opera com vpn!!
ResponderEliminarA China agradece.
EliminarComo assim?
EliminarO Opera, foi vendido a um grupo Chinês. Ainda por cima com VPN, sabe-se lá por onde é que os teus dados passam. Que a Google recolhe dados já a gente sabe, quando o Firefox tentou fazer o mesmo, deu asneira e retiraram.
EliminarObrigado pela informação! pensei que era mesmo da Opera uma empresa da Noruega. assim sendo vou retirar! Vou para o Tor.
EliminarO Firefox vai sair a ganhar. E para quem tem dispositivos modernos não notará a diferença a não ser na menor quantidade de lixo nas páginas.
ResponderEliminarAdguard para quem insistir em usar o Chrome ou qualquer outro à escolha e sem necessidade de instalar extensões em nenhum browser.
ResponderEliminarMuito bom mesmo (e super recomendável) mas infelizmente não consegue evitar a publicidade no YouTube, coisa que apenas as extensões bloqueadoras parecem conseguir.
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