Depois de um crescente número de desistências de peso, a GSMA anunciou o cancelamento da edição do MWC em Barcelona este ano devido à preocupação com o contágio do coronavirus.
O anúncio segue-se a uma crescente lista de desistência de peso no evento - Intel, Amazon, AT&T, MediaTek, Sony, Nokia, HMD, etc. - mas não deixou de ser uma surpresa, já que surgiu pouco após o evento ter sido "confirmado", sendo que anteriormente já tinha sido divulgada uma lista de protecções adicionais, como quarentena para quem viesse de zonas afectadas da China. No caso da Xiaomi, tinha até optado por dispensar a presença de pessoas vindas do território, recorrendo a funcionários já nos países europeus.
Ainda assim, a GSMA, organizadora do evento, optou por não arriscar e anunciou o cancelamento do MWC 2020 citando a preocupação crescente com o coronavirus que resultam na falta de condições para a realização do mesmo, prometendo regressar à normalidade no próximo ano.
É um cancelamento que acontece a pouco mais de uma semana do arranque do evento (cujas datas oficiais seriam de 24 a 28 de Fevereiro, mas com muitos eventos marcados para os dias anteriores), e que agora obriga as marcas a reverem o seu plano de lançamentos. Por muitos transtornos que venha a causar, penso que terá sido a melhor opção, e que seria muito pior se daqui por umas semanas se viessem a ler notícias de casos de contágio de pessoas que por lá tivessem passado - e que inevitavelmente iriam resultar em acusações de falta de responsabilidade dos organizadores.
Actualização: Sinalizando um péssimo precedente, a GSMA diz que não vai reembolsar os expositores.
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