Os criadores do Basecamp propõem um serviço de email pensado para o mundo moderno, mas que coloca um preço na privacidade e maior eficiência que promete: 99 dólares por ano.
O email está presente desde a pré-história da internet e, basicamente, tem permanecido inalterado desde então. Não parece assim tão mau, até nos lembrarmos que actualmente somos bombardeados constantemente por spam, email indesejado, email que queremos tratar mais tarde, e tudo o mais - que invariavelmente se vai acumulando na caixa de entrada e aumentado o sentimento de desespero dos utilizadores.
O Hey é um novo serviço de email que promete mudar isso, repensando a forma como interagimos e lidamos com o email. Para começar, todos os novos emails de contactos desconhecidos ficam automaticamente "à porta" à espera da nossa aprovação; e temos coisas como gestão de emails para responder mais tarde, agrupamento de emails a conversações, editar o assunto dos emails para mais fácil gestão do nosso lado, gestão dedicada dos anexos, e domínios personalizados (para o final do ano) etc.
São funcionalidades interessantes, mas que chegam com uma barreira que será difícil superar: o Hey vai custar $99 por ano, e só funciona com a sua própria app. Não é possível utilizá-lo com outros clientes de email. De certa forma faz-me lembrar o Slack, que pegou em algo que existia gratuitamente (IRC) e o adaptou para algo proprietário com algumas funcionalidades extra.
Não me parece que a maioria das pessoas esteja disposta a pagar $99 por ano para ter um cliente de email dedicado e proprietário que nos deixará agarrados a uma empresa - por outro lado, também digo o mesmo do Slack e não é por isso que deixa de ser um serviço aparentemente bem sucedido. ;P
Actualização: A app vê-se envolvida em confronto com as interpretações da Apple, que quer exigir que a app disponibilize subscrição através da app com comissão para a Apple - não permitindo que faça como apps como Netflix e Dropbox, que escapam às comissões com subscrição fora da app; ou outras como a Amazon Prime Video, que têm "estatuto especial" e escapam às comissões.
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