Um comité britânico criticou a Apple, e outras empresas, por dificultarem as reparações e contribuírem para uma política de consumismo de "usar e deitar fora" que deveria ser abolida.
A maior parte das críticas parece ter origem em coisas como a cola aplicada nas baterias, em vez de outros sistemas de fixação que facilitem o processo de substituição; assim como a de componentes soldados, como memórias ou SSDs, que fazem com que seja necessário trocar "tudo" no caso da avaria num desses componentes, que tradicionalmente seria facilmente substituível.
É certo que algumas das coisas são fruto inevitável da maior integração dos produtos (por exemplo, no mais recente chip M1 a memória vem integrada no próprio chip), mas outras - como aplicar cola com fartura nas baterias, em vez de adesivos que facilitem a sua substituição, bem que poderia ser revistas pela Apple. Já em produtos como os AirPods, onde a bateria não substituível coloca automaticamente um prazo de validade neles, nem sequer sei como será possível abordar essa questão.
A Apple já veio dizer que ficou surpreendida e desapontada por este relatório, referindo que tem estado na linha da frente para usar o máximo de produtos reciclados, e lidar com o desmantelamento dos seus equipamentos no seu fim de vida. A que se junta o seu compromisso de usar energia de fontes renováveis.
Por outro lado, sabemos que, hoje em dia, um smartphone de gama média ou alta consegue manter-se utilizável por quatro ou cinco anos, e o seu ponto mais fraco acaba mesmo por ser mesmo a degradação da bateria. Seria por isso interessante ver os fabricantes dedicarem um pouco mais de atenção à sua substituição, fazendo com que isso fosse um processo mais fácil e económico em vez de usarem preços elevados como forma de pressão para que os consumidores optem por "comprar um novo".
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