Quando um Tesla aparece a arder aparece logo nas notícias, mas desta vez é a General Motors que decidiu recolher 68 mil dos seus Chevy Bolt, por risco de incêndio da bateria.
Os Chevy Bolt marcaram uma grande aposta da marca nos eléctricos, e agora parece querer garantir que leva a questão da segurança a sério. São 68667 os Bolt afectados, com a grande maioria (50900) nos EUA, sendo o objectivo tentar perceber o que estará na origem de cinco incêndios originados na bateria, detectados entre 2017 e 2019. Supostamente, o problema estará relacionado com um lote de baterias da LG Chem, e também com o nível de carga.
Por isso mesmo, por agora a medida de contenção passará por uma actualização que irá limitar a capacidade máxima da bateria a 90%, até decidir o melhor rumo a tomar no próximo ano. Os modelos de 2020 já não serão afectados, por usarem baterias actualizadas.
Haver cinco incêndios ao longo de três anos, num universo de quase 69 mil automóveis não parece muito grave - especialmente quando se tem em conta que, só nos EUA, ocorrem cerca de 500(!) incêndios em automóveis por dia. Por outro lado, facilmente se percebe o risco que será ter um carro que se incendeie espontaneamente quando está na garagem a ser recarregado, e que não seria nada bom ver os fabricantes automóveis regressarem aos tempos em que chegavam à conclusão que ficava mais barato pagar as indemnizações no caso de acidentes mortais causados por problemas conhecidos nos carros, do que corrigir o problema.
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