A Virgin Hyperloop fez o primeiro teste do potencialmente revolucionário transporte de alta-velocidade do futuro, embora por agora com apenas dois passageiros e a uma modesta velocidade de 160 km/h.
A Virgin é uma das empresas que continua a explorar a viabilidade do Hyperloop proposto por Elon Musk, que consiste num sistema de tubos de vácuo que teoricamente permitirá transporte hiper-eficiente a alta-velocidade, e que agora atinge o importante marco do primeiro transporte de passageiros humanos.
Tratando-se apenas de um percurso de teste com 500m de extensão, a velocidade atingida foi de apenas 160 km/h, cerca de metade da velocidade que atingiu (sem passageiros) em 2017, e muito longe das velocidades prometidas para este sistema, de mais de 1200 km/h - possíveis graças ao vácuo e à ausência da resistência do ar, permitindo tirar o máximo partido do sistema de levitação e propulsão magnética.
É também esse vácuo que complica a questão do transporte de pessoas, pois significa que cada "pod" tem que ser completamente estanque e ser auto-suficiente em termos de oxigénio e controlo ambiental. Pods que estão a ser concebidos de forma a se aproximarem daquilo que se esperaria encontrar num avião futurista, para se tornarem mais apelativos aos potenciais futuros passageiros e tentarem fazer esquecer que estarão a viajar dentro de uma "bala" num longo tubo... o que não será uma proposta muito apelativa para quem sofrer de claustrofobia.
Mas, ainda falta saber se haverá alguma cidade ou país a investir num Hyperloop em larga escala, ou se teremos que esperar pela colonização de Marte para Elon Musk potencialmente o utilizar por lá como exemplo de como seria uma rede de transporte mundial eficiente.
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