Um tribunal chinês condenou a Gionee por incluir malware em mais de 20 milhões de smartphones.
Entre Dezembro de 2018 e Dezembro de 2019, a Gionee vendeu milhões de smartphones que foram infectados deliberadamente com malware através de uma app chamada "Story Lock Screen", que apresentava publicidade adicional aos utilizadores e também podia efectuar outras actividades maliciosas. A empresa terá lucrado cerca de 3.5 milhões de euros graças a este programa (um valor substancial mas que me parece ser extremamente reduzido, já que resula em menos de 20 cêntimos de lucro por smartphone infectado).
Ao contrário de outras empresas chinesas que por vezes são acusadas de terem backdoors nos seus smartphones, mas que na prática acabam por ser apenas sistemas utilizados para permitir as actualizações remotas (o que não as iliba disso poder ser um risco de segurança e potenciar abusos), desta vez não havia margem para dúvidas e estava-se mesmo perante malware / adware.
Para além da Gionee, também outras marcas chinesas como a Infinix e Tecno, foram apanhadas com malware pré-instalado de fábrica nos smartphones. Uma situação que relembra a necessidade de optar por marcas que ofereçam uma garantia mínima de confiança, e que contem com uma popularidade e comunidade suficientemente numerosa que permita detectar mais rapidamente este tipo de situações.
Nunca mais chegamos a um ponto em que se possam ter smartphones ao estilo dos PCs, que possam ser comprados sem sistema operativo, e depois se instale o sistema operativo à escolha, com a garantia de que é instalado sem "extras" indesejados.
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