A praga do ransomware chegou à Foxconn, que agora tem que enfrentar um pedido de resgate de mais de 34 milhões de dólares para recuperar os seus sistemas.
A Foxconn é a maior empresa de produção de produtos electrónicos, tratando de produzir todo o tipo de produtos para as mais variadas marcas, como os iPhones da Apple, mas também equipamentos da Sharp, Belkin, e muitos outros. Um pouco ao estilo do contágio por Covid-19, também o ransomware tem sido uma praga ao longo deste ano, e agora foi a vez da Foxconn, ou mais concretamente, da sua divisão no México: Foxconn CTBG MX.
Os atacantes usaram o ransomware DoppelPaymer e terão conseguido encriptar 1200 servidores, roubado 100GB de dados, e eliminado 30TB de backups da empresa; tendo também ameaçado divulgar a informação roubada se a Foxconn não pagar um resgate de 1804 Bitcoins, equivalente a cerca de 28.5 milhões de euros ao valor actual.
Uma vez que o ataque se limitou à secção no México, não deverá afectar as operações na China e no resto do mundo. Mas, será seguramente um sinal de que a Foxconn precisa rever as suas práticas de segurança digital, e arrisca-se a ver informação confidencial poder ser revelada publicamente, ou vendida a concorrentes.
E relembrando aquilo que se deve relembrar frequentemente: têm os backups em dia, e implementados de forma a que sejam capazes de resistir incólumes a um ataque de ransomware?
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Puxa vida...
ResponderEliminarAssim parece que afinal o crime sempre compensa... :(